O ministro Guido Mantega (Fazenda) negou que o governo pretenda aproveitar o alívio que a queda do preço de energia dará nos índices de inflação para elevar o preço da gasolina vendida pela Petrobras.
“Não tem nada a ver uma coisa com outra. Não está no horizonte”, disse Mantega, ao chegar ao Ministério ontem.
A Petrobras precisa importar combustível porque não consegue atender à demanda interna brasileira. Como os preços da estatal estão defasados em relação ao praticado no mercado internacional, ela é obrigada a absorver a diferença e tem prejuízo.
Segundo o ministro da Fazenda, a redução do custo de energia anunciada pelo governo para 2013 -de 16,2% para consumidores e de até 28% para as empresas- deve reduzir a inflação medida pelo IPCA em algo entre 0,5 ponto percentual e 1 ponto percentual no ano que vem.
O impacto total vai depender de quanto da redução de custos das empresas será repassado para os produtos vendidos aos consumidores.
“Se nós somarmos as outras medidas que estão sendo tomadas, a desoneração da folha que vem sendo feita, que também vai combater a inflação, então nós estamos numa cruzada para reduzir custo no país e tornar o Brasil tão competitivo como qualquer outro país”, disse.
Para ele, a redução de custos vai elevar os investimentos das empresas e o consumo da população, já que o consumidor poderá usar o dinheiro economizado na conta de energia para comprar outros bens, possibilitando que o país cresça mais de 4% em 2013.
Mantega diz que reajuste ‘não está no horizonte’
Redação
Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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