Governo federal subvenciona consultorias a micros
e pequenas empresas
Estimular a inovação em processos produtivos de MPEs (micros, pequenas e médias empresas) através de consultorias, é a iniciativa do Nagi-Am (Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação no Amazonas) até o ano de 2016. Executada pela Fucapi (Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica) a seleção tinha a previsão de 10 empresas aderindo a ação em busca de atendimentos que vão desde a elaboração de Diagnósticos da Inovação, Planos de Gestão da Inovação e Consultorias Pontuais para Inovação.
Voltada a empresas do setor industrial de diversas áreas, prioritariamente de segmentos e das cadeias produtivas (fitoterápicos, fitocosméticos, agronegócios, oleiro-cerâmico, madeira-móveis, plástico, construção civil e naval), a subvenção em consultorias para inovação terá recursos do governo federal através da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) e do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).
As empresas selecionadas irão se unir a outras 40 MPEs que estão no Núcleo desde o ano passado. Segundo o coordenador do Nagi-AM pela Fucapi, Francisco Elno, os custos para as MPEs serão mínimos. “Com nossas equipes em campo, logo teremos as empresas que irão estar conosco até 2016, a adesão é quase certa. A empresa aderente paga pequena contrapartida que pode ser parcelada sem acréscimos, de acordo com o tamanho do empreendimento”, destacou. “Além disso, a empresa recebe diretamente, a custo subsidiado pelo governo federal, um Diagnóstico da Inovação, um Plano de Gestão da Inovação e uma Consultoria Pontual para Inovação de processo ou produto”, disse Elno.
Desmistificar a inovação
Segundo o coordenador, desmistificar a inovação junto a MPEs é necessário para o bom funcionamento destas. “A literatura especializada fala em inovação disruptiva, como foi a troca do disco de vinil pelo CD e a incremental, de melhoria contínua, como explicar isso ao médio e pequeno empresário? É preciso que se saiba que isso pode ser aplicado a qualquer porte de empresa”, explica Elno.
Um dos focos é o polo oleiro e ceramista que tem uma força em Manaus e precisa inovar seus processos, conta o coordenador. “Para este segmento, a dica é a mesma que serve para qualquer indústria: quem não inova fica pelo caminho. Outros estão chegando para tomar lugar e é preciso acompanhar as mudanças tecnológicas e de gestão”, afirma.
Critérios para participar:
Ser empresa formal; ser empresa do setor industrial; ser de porte micro, ou pequeno, ou médio (critério de faturamento anual); estar adimplente com o fisco federal, estadual e municipal. Para participar é necessário marcar visita de adesão do consultor pelos telefones: (092) 2127-3250 (Fucapi – Núcleo Nepi) ou (092) 3182-9958 (Senai-AM), para maiores esclarecimentos, coleta de dados da empresa, leitura do contrato padrão e valores da contrapartida por parte da empresa, dentre outros.
A iniciativa do Nagi-Am conta com a parceria do Sebrae-Am (Serviço Brasileiro de Apoio as Micros e Pequenas Empresas do Amazonas), Senai-AM (Serviço Nacional da Indústria do Amazonas) e Fieam-Am (Federação das Indústrias do Estado do Amazonas). Outras informações sobre o Nagi-AM: (92) 2127-3050 (Francisco Elno –Fucapi) ou (92) 3182-9958 (Alan Fernando – Senai).
Artur Mamede
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