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Mais R$ 1,9 bilhão em investimentos

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Terceira reunião do Codam (Conselho de Desenvolvimento do Estado do Amazonas), marcada para hoje, no auditório da SeplanCti (Secretaria de Estado de Planejamento, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) vai analisar 23 projetos avaliado em R$ 1,9 bilhão para o setor industrial. A proposta oferta motocicletas, equipamentos para transações comerciais e televisores.

Para alguns economistas, o clima de insegurança jurídica que ronda o PIM (Polo Industrial de Manaus) e a velha burocracia ainda são empecilhos para a implantação dos investimentos de muitas empresas. “Todos esses ataques ao Modelo acabam ligando a luz amarela nas intenções de investimentos. Esperamos que a defesa aos incentivos seja eficaz para garantir uma atratividade perene para a ZFM. Aprovação e implantação são coisas distintas. Muitas vezes a burocracia para implantar é tão grande que os empresários acabam desistindo”, explicou o economista, Marco Evangelista.

A última reunião do Codam foi realizada em abril, quando foram aprovados 32 projetos industriais estimados em R$ 345 milhões. Os projetos diversificados aprovados incluíram a autorização para o beneficiamento de castanha do Brasil, a brinquedos e terminais para transações comerciais.

Segundo a análise do economista Ailson Rezende, a pouca quantidade de projetos de implantações que serão discutidas na reunião de hoje, demonstra que o Estado não está tendo a atração necessária para que empresas novas venham se instalar em Manaus, e reforçou que muitas fábricas inseridas no Estado estão tentando diversificar e atualizar seus projetos para manter o nível de emprego existente no PIM.

“Essa insegurança no PIM faz com que poucas empresas venham para cá. Essa pauta do Codam com poucos projetos é uma demonstração que os grupos que estão fora do país não estão vendo a credibilidade necessária para fazer o investimento. E isso não é bom porque deixamos de ter novos produtos, empreendimentos e a geração de emprego que está atrelado a renda”, disse.

Para o professor em desenvolvimento econômico regional da Ufam (Universidade Federal do Amazonas), Luiz Roberto Coelho, apesar do número de projetos discutidos na reunião serem poucos, não descredibiliza a intenção de investimento, e reforçou que se existe a análise é porque já foi adquirida informações de prospecção de mercado. Por outro lado, explicou que implantação dos projetos ocorrerá de acordo com o dinamismo da economia do país e a expectativa para o futuro dela.

“Ainda são projetos e não vão ser usado de um dia para o outro, a implantação é de médio e longo prazo. Eles trabalham com uma expectativa para o futuro. Se estão investido no setor de bicicletas é porque existe um dinamismo e uma expectativa muito positiva para o ano. Tudo dependerá também da situação econômica do país, isso porque tem empresas que dependem muito do mercado nacional e internacional. O governo é apenas o facilitador dos negócios. Se eu submeto um projeto no Codam é porque sabe-se que determinado produto vai gerar demanda”, disse.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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