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Mais fortalecidos após a pandemia

Divulgação

Lentamente a pandemia vai ficando para trás. Depois de mais de dois meses praticamente obrigadas a ficar em casa, as pessoas começam a sair, meio temerosas, ainda que uma boa parcela sequer tenha entendido o significado do ‘fique em casa’. Aos que obedeceram a ordem e se isolaram dos parentes e amigos, tiveram os que encararam a situação como um fato a mais na vida e outros que quase chegaram ao desespero. O por que dessa diferença de comportamentos é o que procura explicar a escritora Elainne Ourives, em seu mais recente livro ‘DNA da cocriação – sintonize seu novo eu’. Elainne falou ao Jornal do Commercio sobre o conteúdo do livro, que será lançado agora em junho.

“Até os sete anos de idade, o inconsciente de cada um armazena todas as informações, sem consciência ou total discernimento, como verdade absoluta, pois a mente racional ainda não está totalmente formada. Então, se a criança aprendeu que ganhar dinheiro é difícil, ela, na fase adulta, encontrará mil dificuldades para ganhar dinheiro e até achará isso impossível”, falou.

“Da mesma forma para o amor, para os relacionamentos ou outras áreas de sua vida. Mas se ela foi condicionada e aprendeu que dinheiro é bom, é positivo, que vem com facilidade quando se está aberto para ele, que merece ser feliz, amada e ter prosperidade, ela vai crescer com um pensamento positivo, produtivo e uma emoção saudável”, completou.

Agora, durante o isolamento social, pôde-se acompanhar pelas redes sociais, muita gente sem saber o que fazer, achando que era o fim do mundo, enquanto outras cantavam e dançavam para passar o tempo.

“Exatamente o que falei antes. Muitas pessoas tendem a ver somente dificuldades, enquanto outras são resilientes e sempre enxergam o horizonte positivo, independentemente das circunstâncias que a vida lhes apresenta”, disse.

A pandemia nos aproximou

Outra visão diferente diante da situação entre pessimistas e otimistas foi que os primeiros se viram prisioneiros dentro de suas casas e apartamentos, enquanto os segundos buscaram o lado positivo. Para Elainne o isolamento teve um lado muito importante ao aproximar as pessoas, que passaram a agir com maior empatia, solidariedade, compaixão e amor.

“Paradoxalmente, em vez de nos distanciar, a pandemia nos aproximou. Passamos a olhar e a observar o outro com mais atenção e afeto. A olhar para nossos valores e nossa essência com maior clareza, porque este também é um momento de pausa momentânea, em que o mundo freou um pouco, a natureza passou a respirar novamente e há mais tempo para o autoconhecimento”, falou.

Outro ponto significativo destacado pela escritora foi as pessoas terem notado que o dia mais importante é o de hoje, pois o amanhã ficou mais distante. O importante é o que fará de importante hoje, sem tanta preocupação com o amanhã ou com compromissos desesperados.

“O que vale é o momento, sua atenção plena e a empatia que é capaz de desenvolver dentro de si. Sem dúvida, muita coisa vai ser ressignificada e já está sendo. Os sistemas social, humano, político e econômico também estão passando por verificações, em que aparecem algumas falhas e a necessidade de passar por reestruturações. A mudança é evidente, e eu tenho certeza que será para melhor. Sairemos mais fortalecidos desta situação, com toda a certeza”, afirmou.

As escolhas são nossas

Agora, sem dúvida alguma, a circunstância que mais afetou as pessoas que ficaram em casa, e de forma bastante negativa, foi a enxurrada de notícias ruins disparadas pelos canais de televisão, e redes sociais, 24 horas por dia.

“Infelizmente para uma boa parcela de pessoas falta discernimento, consciência e neutralidade. É preciso fazer um crivo e olhar aquilo que mais te faz bem, para não entrar em ressonância. Tudo aquilo que você olha, foca e dá atenção, entra em ressonância e equaliza em sua vida. Então, se você fica vendo televisão o dia inteiro, assistindo notícias negativas e de tragédia, é muito possível que entre em ressonância, manifeste isso em sua vida”, avisou.

“É como se o universo dissesse ‘sim’ aos seus desejos inconscientes. Por isso, eu, por exemplo, procuro focar em coisas boas, leves e positivas. Isto não significa alienação, em hipótese alguma, pois precisamos acompanhar, minimamente, os fatos do mundo. O ponto é achar o equilíbrio, ter consciência daquilo que te faz bem e o que você quer ressonar e manifestar, verdadeiramente, em sua vida”, ensinou.

A escritora encerrou a entrevista com uma mensagem positiva e mostrando como devemos agir a partir de agora.

“Somos 100% responsáveis por nosso destino, escolhas e resultados. De acordo com a física quântica, o que você olha, dá atenção e se concentra, vira matéria, realidade e colapsa (produz) eventos. Só que vivemos em sociedade e estamos aqui para evoluir juntos e de modo colaborativo. Aprendemos na convivência, nos erros e acertos, nos conflitos, no diálogo e até mesmo quando discordamos opiniões. O que quero dizer é que as escolhas são nossas e os resultados somos nós que construímos”, concluiu.  

Fonte: Evaldo Ferreira

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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