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Lucas Brasil: ‘Efervescência de negócios’:

Nascida em Assunção, no Paraguai, a 12ª edição da Feira Navegistic promete trazer para o Amazonas as últimas inovações tecnológicas da navegação fluvial e marítima, além de soluções para operacionalização adequada de hidrocarbonetos, popularmente conhecidos como derivados de petróleo.

Serão três dias de evento, de 16 a 18 de maio deste ano, no Centro de Convenções Studio 5, no Japiim, zona Sul de Manaus, com exposição de pelo menos 28 estandes e com um público estimado de aproximadamente 400 pessoas.

Segundo Lucas Brasil, engenheiro de formação e um dos sócios envolvidos na realização da feira, a capital do Estado será transformada em um grande centro de negócios, reunindo representantes de empresas nacionais e do exterior.

“Tal qual como aconteceu em Assunção, onde foi realizada a primeira edição em uma universidade, Manaus vivenciará uma efervescência tecnológica com inovações de ponta, tudo o que existe hoje de mais moderno no segmento de navegação fluvial e marítima”, ressalta Lucas. “Haverá um boom de negócios”, acrescenta o empresário.

Paralelamente, serão realizadas palestras sobre o tema. Expertises do Brasil, de outros países da América do Sul, da Europa e dos Estados Unidos farão explanação orientando sobre as melhores práticas de atuação no segmento, como também definir estratégias para alavancar potenciais investimentos.

Todo um complexo foi montado no Studio 5 para receber um público especial, interessado em conhecer a evolução do setor para melhorar a logística, e ainda conhecer novas oportunidades de negócios voltados para as potencialidades de uma região onde os rios são as principais estradas naturais.

“O Amazonas tem as mesmas características de Assunção, onde também predomina a navegação fluvial. Objetivamos trazer empresas interessadas nas atividades navegáveis, não só do exterior como também de outras regiões do Brasil”, destaca Lucas Brasil, também CEO do grupo Navegistic. “No arco norte, já existe uma infraestrutura naval muito forte”, afirma.

No Brasil, Manaus será a pioneira em receber a Feira de Logística Fluvial Intermodal da América do Sul, à qual a Navegistic empresta o nome. Ela é uma das principais vitrines do continente para a efetividade de negócios milionários na área, ressalta o dirigente da empresa.

Lucas Brasil participou do streaming ‘JC às 15h’, live comandada pelos jornalistas Caubi Cerquinho e Fred Novaes, diretor de redação do Jornal do Commercio. A equipe do JC terá um estande na feira para transmissão em tempo real do evento, ouvindo empresários, expertises e representantes de grandes conglomerados empresariais do Brasil e do exterior.

Jornal do Commercio – Manaus será palco da 12ª edição da Feira Navegistic. Fale sobre a realização do evento.

Lucas Brasil – Manaus será pioneira na edição da feira. Foram 11 anos de realizações no Paraguai. A iniciativa nasceu na Universidade Americana, em Assunção, a partir de uma tese de mestrado em administração e negócios.

E, então, surgiu a ideia de fazer a feira. E eles (a universidade) nos deram suporte. Em seguida, foi transformada em centro de convenções, atraindo grandes empresas estrangeiras interessadas na navegação fluvial e marítima, algo que também pretendemos fazer aqui em Manaus, no Amazonas. Queremos ser instrumento para facilitar a geração de negócios, a produção de insumos e melhorar a logística fluvial.

JC – Por que o nome Navegistic…?

LB – Na realidade, Navegistic é um nome de fantasia, uma conjunção de duas palavras –navegação e logística. Tem muita afinidade com o segmento. É uma forma de reunir melhores condições para empresas e trabalhadores do segmento.

JC – Vocês farão uma feira pensando principalmente na nossa realidade, onde as principais estradas são os rios. Há um fluxo intenso de uso dessa logística. Quem participará do evento e qual o grande objetivo?

LB – A feira pretende unir as duas pontas –o armador que precisa ampliar a sua frota e o fornecedor de novas soluções. É o coração das atividades. O nosso objetivo é unir essas partes. A logística para Manaus é um cordão umbilical. No Estado do Amazonas, há muitos municípios onde só se chega de barco. 

A indústria precisa dos insumos para fabricação de produtos. E toda essa produção também vai precisar dessa logística. A nossa expertise gera um benefício para as indústrias da região.

 JC – O que já está fechado para esses três dias de evento?

LB – Além dessa geração de negócios, tentamos oferecer um conhecimento de novas tecnologias. Temos um congresso que ocorre paralelamente à feira. Fizemos duas parcerias importantes. A primeira é com a Associação Brasileira de Navegação de Rios Interiores, a Abani. Eles ficarão responsáveis pelo congresso, principalmente.

Também temos o apoio da Company International, da Inglaterra, de grandes companhias produtoras de hidrocarbonetos, derivados de petróleo. Elas ditam as regras de como pode ser operada a logística dos carbonetos, com mais segurança tanto para as pessoas como para o meio ambiente.

Dia 16, será a abertura, com a presença de personalidades da política –governador, prefeito, deputados e senadores. Começa às 16h e encerra às 19h. Em 17 e 18 de maio, vamos ter a parte do congresso que será organizada pelas expertises da Inglaterra e da Holanda, com sistema de tradução simultânea das palestras em inglês. Funcionará das 15h às 21h.

JC – Os empreendedores vão estar expondo negócios. Seus conhecimentos não só daqui, como também de outros lugares. Vamos melhorar o nosso transporte fluvial?

LB – Já temos praticamente vendidos os nossos espaços do salão. Traremos empresas que produzem várias tecnologias –produção de grãos e estaleiros. Vamos contar com a participação do estaleiro do grupo Bertolini, de Belém e do Sul do país. E também participará o time de engenharia da Bolt.

JC – Quando pensamos em feiras, reuniões de empresários, isso desperta curiosidades da gente para buscar novas tecnologias. Qual a principal novidade?

LB – Falando de novas tecnologias, todas as empresas que participam, cada uma delas vai estar trazendo as suas novidades, como a Volkswagen, tudo que tem a ver com tecnologias de motores, consumo de energia. Vamos aguardar as palestras que serão realizadas pelos expositores

JC – A feira tem também o seu aspecto social. Qual a entidade que será contemplada?

LB – Essa responsabilidade social acontece desde o início da feira, no Paraguai. Em Manaus, vamos estar trabalhando com uma associação chamada Aldeias Infantis, que também existe no Paraguai. Agora, fizemos o contato com o grupo no Brasil. Eles dão um lar para as crianças que são órfãs, de grande vulnerabilidade social. Com muito carinho, ajudamos a entidade, dando aporte financeiro. E pedimos a colaboração de empresas e expertises que participam da feira.

Marcelo Peres

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