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Integrar incubadoras é desafio da Rami

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Amilton Francisco de Almeida

Em abril deste ano, o engenheiro mecânico Amilton
Francisco de Almeida foi eleito pelo conselho de administração do Cide (Centro de Incubação e Desenvolvimento Empresarial) para assumir a direção-executiva do centro, tendo como principal desafio reestruturar a instituição. No mês passado, Amilton obteve mais uma grande conquista, ao ser eleito pelos gestores de incubadoras da região Norte para assumir a presidência da Rami (Rede Amazônica de Incubadoras de Empresas), sediada em Bélem do Pará. A Rami é vinculada à Associação Nacional das Incubadoras de Empresas.

Jornal do Commercio – Quais os benefícios que a Rami oferece a seus associados?Amilton Francisco de Almeida – O principal é o recurso obtido por meio de editais, os quais são designados diretamente às redes de incubadoras, como também por intermédio da apresentação de projetos aos seus parceiros e outras associações que apóiam as iniciativas empreendedoras.

JC – Como se deu a sua escolha à presidência da Rami?

Almeida – O Cide participou do 17º Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas da Anprotec (Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores) em Belo Horizonte em setembro. Durante o evento, houve a assembléia geral da Rami com sede em Belém PA, do qual o Cide é associado e, na ocasião, concorri com uma chapa à presidência desta instituição, então, os associados presentes elegeram a direção do Cide à presidência da Rami para o período 2007/2009.

JC – Qual a principal ação que o senhor pretende desenvolver à frente dessa rede?

Almeida – Buscar a integração entre as incubadoras que são associadas à rede, a partir do uso de vídeo e fone conferências, visitas, reuniões e eventos periódicos. Também vou estruturar novos projetos a serem submetidos às instituições de financiamentos para captação de recursos em prol das necessidades de seus associados.

JC – Como o senhor chegou ao Centro de Incubação?

Almeida – Trabalhei no Cide em 2005/2006 como assessor das empresas incubadas do Programa AmazonSoft, buscando fazer um diagnóstico das necessidades e dificuldades enfrentadas pelos gestores para então realizar um planejamento com ações que viessem a atender estas expectativas. Em seguida fui convidado para gerenciar a operação da incubadora, pelo diretor Manoel Montenegro, que veio a falecer em março deste ano. Neste período de transição, foi elaborada uma Nova Visão Geral Estratégica para o Cide, que foi apoiada pelo presidente do conselho administrativo do Cide, Maurício Marsiglia, que submeteu esta proposta aos membros do conselho para análise, sendo aprovada em abril deste ano.

JC – Quais são suas experiências anteriores?

Almeida – Sou engenheiro mecânico com especialização em várias áreas técnicas e financeira, sou natural de São Paulo-capital e trabalhei exatamente 32 anos em três grandes empresas multinacionais na área de desenvolvimento e implantação de projetos e no ano de 2000 vim para Manaus implementar um novo projeto de produto; depois disso surgiram outros e fui ficando até em 2002 concluir o curso de MBA, em Gerenciamento de Projetos, no Isae/FGV que me abriu oportunidades de iniciar minha carreira acadêmica tanto no Isae como na Fucapi.

JC – Quantas empresas estão no Cide hoje?

Almeida – O Cide, junto com o Programa AmazonSoft, tem atualmente 20 empresas incubadas residentes e três associadas (não residentes). E temos três novas empresas com seus planos de negócios aprovados para iniciarem seu processo de incubação e outras quatro estão em fase de preparação de seus plano de negócio.

JC – Quais os principais produtos desenvolvidos por essas empresas?

Almeida – Temos diversos produtos desenvolvidos no Cide, nos segmentos de fármacos, cosméticos, fitoterápicos, biojóias, softwares para indústrias do PIM, extratos, concentrados de guaraná

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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