Depois de atrair um fluxo recorde de capital privado em 2007, o Brasil terá fluxo um pouco menor esse ano, de acordo com o IIF (Instituto Internacional de Finanças).
A projeção do órgão é que o fluxo para o Brasil ficará em US$ 70.5 bilhões ao longo de 2008, 11,3% a menos do que os US$ 79.5 bilhões constatados em 2007.
O volume de 2007, que foi recorde, superou em 529% os US$ 11.2 bilhões de 2006. De acordo com o economista-chefe do IIF, Yusuke Horiguchi, a base forte de comparação de 2007 justifica o resultado previsto para esse ano, além da apreciação do real frente ao dólar. Segundo ele, o fluxo de capital privado no mercado brasileiro em 2007 foi “excepcional”.
“O resultado recorde de 2007 foi baseado, em boa parte, no lançamento de ações e títulos, que não devem se repetir, pelo menos nos primeiros dois meses de 2008. Foi um ano excepcional para o mercado brasileiro”, afirmou.
O presidente do Banco Itaú, Roberto Setúbal, ressaltou que o Brasil está menos vulnerável à falta de fluxo de capitais. Ele lembrou que o país vive uma situação diferente, com conta corrente positiva e reservas mais altas. “O Brasil tem ainda políticas macroeconômica, fiscal e monetária que funcionam. Essa é a diferença básica”, exemplificou. O IIF estima ainda que os países emergentes deverão atrair US$ 731 bilhões de capital privado em 2008, 6,5% abaixo dos US$ 782 bilhões registrados em 2007.
Fluxo de capital privado no Brasil vai cair em 2008, diz instituto de Finanças
Redação
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