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Etanol deve ganhar mais procura no Brasil do que a nova gasolina

Etanol deve ganhar mais procura no Brasil do que a nova gasolina

A chegada da nova gasolina promete melhor consumo de combustível e melhor rendimento dos motores a combustão. Segundo a Petrobrás, esse aumento de eficiência deverá ficar na casa dos 4%. Apesar dessa evolução do combustível fóssil, segundo Silvio Shizuo, professor do departamento de Engenharia Mecânica do Centro Universitário FEI, outro benefício que a nova gasolina pode provocar, de forma indireta, é a preferência pelo etanol.

“O valor do etanol estará mais baixo em relação à gasolina a ser encontrada nos postos de abastecimento”, afirma o especialista. A redução do consumo de combustível é uma das principais metas do programa Rota 2030, criado pelo Governo Federal para suceder o Inovar-Auto, encerrado em dezembro de 2017.

“A intenção é fazer com que os veículos emitam menos gases de efeito estufa, atendendo ao acordo realizado na 21ª Conferência das Partes (ou “COP”) da Convenção-Quatro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC)”, lembra Silvio.

O Brasil era o maior produtor de etanol, mas atualmente os Estados Unidos assumiram essa colocação. Isso acontece porque a frota norte-americana é muito maior e o governo oferece subsídios para incentivar a produção do combustível.

No Brasil, houve subsídios à produção de etanol por muitos anos, mas com o desenvolvimento da tecnologia e redução dos custos de produção, esse subsídio tornou-se desnecessário. As usinas são lucrativas com os valores atuais.

“O ideal seria trocar a oferta de subsídios por incentivo à pesquisa para aumento de produtividade e redução de custos. Por exemplo, tornar economicamente viável a produção de etanol a partir do bagaço da cana ou qualquer outro tipo de celulose, pode duplicar a produção de etanol com a mesma área cultivada”, afirma o engenheiro.

Xiaomi lança kart elétrico em parceria com a Lamborghini 

Chinesa está acostumada a lançar produtos inesperados

Acostumada a lançar produtos inesperados, a Xiaomi aproveitou o evento de comemoração de seus 10 anos (na última semana) para anunciar um kart elétrico em parceria com a Lamborghini. O modelo é um produto da Ninebot, empresa chinesa na qual a Xiaomi detém uma participação acionária, e conta com motor elétrico, pneus especiais para fazer drifts e até um sistema de áudio que simula o som de um motor a combustão.

A parceria é inusitada, já que a Lamborghini não fabrica carros elétricos, e isso fica ainda mais evidenciado na carenagem da edição especial. No lugar do branco ou cinza dos modelos atuais do GoKart Pro da Xiaomi entra o amarelo imortalizado por modelos como o Diablo, Gallardo e Murciélago.

Fora a cor, a edição especial do GoKart Pro recebeu um discreto upgrade. A bateria de 432 Wh continua a mesma, mas o motor elétrico é capaz de empurrar o carro a 40 km/h, contra 37 km/h do modelo original.

Segundo a fabricante, o conjunto é capaz de fazer até 62 voltas em um circuito de 400 metros, o que não serve muito como parâmetro para autonomia, mas dá uma ideia de quanto tempo de brincadeira a bateria permite.

Além dos pneus especiais para drift, o kart conta com uma distribuição de potência que prioriza o eixo traseiro, que recebe 60% da energia contra 40% nas rodas dianteiras. O conjunto é montado sobre um chassis tubular, assim como nos karts tradicionais.

Um recurso curioso do GoKart Pro é o sistema que simula sons de motores, já que o veículo elétrico emite pouco ruído. O modelo original permite, por exemplo, selecionar sons de V8, V12 e até motores em linha. A edição Lamborghini não ficaria completa sem o som do V10, usado nos modelos Gallardo e Huracán.

Kia Stinger reestilizado virá ao Brasil

Modelo está nos planos da marca para o Brasil

Revelado este mês na Coreia do Sul, o esportivo Kia Stinger reestilizado está nos planos da marca sul-coreana para o mercado brasileiro, embora a empresa ainda não exista uma data para o início das vendas por aqui, conforme apurou a reportagem de iG Carros com a assessoria de imprensa da marca.

Lançado no exterior em 2017, o cupê de quatro portas Kia Stinger estreou no ano seguinte ao Brasil. Com uma carroceria de linhas arrojadas, o modelo aposta em um conjunto mecânico bem afinado, encabeçado pelo motor 3.3 V6 biturbo de 370 cv, para ser o carro de imagem da Kia por aqui.

Mas com preços que partem de R$ 349.990 e brigando na mesma faixa de preço dos alemães premium BMW Série 5 e Mercedes-Benz Classe E , o Stinger não é exatamente um sucesso de mercado. De acordo com a Abeifa (Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores), o modelo somou 22 emplacadas desde o lançamento.

O Stinger com novo visual começa a ser vendido no mercado sul-coreano até setembro, trazendo pequenos retoques no exterior e na cabine, como a adoção de novos faróis de LED, novas lanternas e novas rodas de 19″, além de uma cabine com materiais de acabamento mais refinados. A Kia não revelou se a reestilização virá acompanhada de mudanças no conjunto mecânico.

No acumulado do ano, o modelo mais emplacado da Kia no Brasil é o caminhão leve Bongo (1.249 unidades), seguido pelo SUV médio Sportage (951) e pelo sedã Cerato (427).

Lílian Araújo

É Jornalista, Artista, Gestora de TI, colunista do JC e editora do Jornal do Commercio
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