Depois de ser derrotado pelo VW T-Cross no ranking dos carros mais vendidos em julho, o Chevrolet Onix (4.669) voltou para a liderança na parcial da 1ª quinzena de agosto, trazendo o Hyundai HB20 (4.160) na vice-liderança e o Volkswagen Gol (3.809) fechando o pódio. Os números são da Fenabrave.
Apesar de ter perdido a ponta no ranking geral para o Chevrolet Onix e de ter sido superado pelo Gol como o VW mais vendido no período, o desempenho do Volkswagen T-Cross na parcial da quinzena foi tudo menos decepcionante. O SUV compacto da marca alemã somou 3.443 emplacamentos e liderou com folga o segmento, ficando à frente de Chevrolet Tracker (2.834) e Jeep Compass (2.327).
ntre as picapes, a recém-renovada Fiat Strada vem mostrando fôlego de sobra no mercado. Com 3.471 emplacamentos no período, abriu uma vantagem de 1.367 carros para a segunda colocada e vendeu 2,5 vezes mais do que a sua principal concorrente, a VW Saveiro (1.367).
Já entre os modelos médios, a liderança ficou com a Toyota Hilux (1.131), seguida por Chevrolet S10 (856) e Ford Ranger (542). Veja abaixo como ficou a lista dos 10 carros mais vendidos na 1ª quinzena de julho como o Chevrolet Onix na liderança.
1 – Chevrolet Onix: 4.669
2 – Hyundai HB20: 4.160
3 – VW Gol: 3.809
4 – Fiat Strada: 3.471
5 – VW T-Cross: 3.443
6 – Fiat Argo: 3.009
7 – Chevrolet Tracker: 2.834
8 – Chevrolet Onix Plus: 2.739
9 – Jeep Compass: 2.327
10 – Fiat Toro: 2.104
BMW revela a linha 2021 de seis motos
A divisão de motos da BMW revela a maior parte dos modelos atualizados para 2021. Mesmo que ainda não tenham chegado as principais atualizações da naked S1000R de nova geração e a adição de mais modelos à novíssima linha R18, já descobrimos como ficam os modelos R1200RS, a R1250R, toda a família K, a carenada esportiva S1000RR e a crossover S1000XR. Todos recebem a certificação para as normas de emissões Euro5.
A BMW R1200RS chega com mudanças visuais que incluem um chassi preto fosco para o novo esquema de cores ‘Austin Yellow’, e agora não é mais possível desligar o sistema ABS. Apesar disso, uma seleção de novos recursos chega como opcional e inclui ‘Modo de Condução Pro’ revisado, com controle de freio do motor.
Além disso, deixa de ser oferecida a exclusiva linha HP de acessórios, mas entra no lugar uma coleção de peças usinadas e anodizadas com diferentes acabamentos para personalização.
A R1250R, naked da família R que são equipadas com o motor boxer, recebe o mesmo conjunto de atualizações. Novamente o ABS não pode ser desligado e os componentes ‘HP’ foram descartados, dando lugar a uma variedade de outros acessórios fresados e anodizados. A nova opção de cor é a ‘Mineral Grey metallic’.
A BMW K1600GT ganha a nova cor ‘Mineral White’, e na lista de novas especificações padrão, a linha toda recebe assistência de marcha a ré, luzes de posição diurna com farol adaptativo de curvas, além de monitor de pressão dos pneus.
Nissan adia tecnologia e-Power ao Brasil por causa da crise
A gigantesca fábrica da Nissan em Resende foi inaugurada em 2014, quando se imaginava que as vendas de automóveis no Brasil logo chegariam a 4,5 milhões de unidades por ano. Mas, desde então, as vendas só fazem cair. Agravando essa situação, veio a pandemia — e a previsão é de que apenas 1,6 milhão de carros e comerciais leves serão emplacados no país este ano.
Para piorar, a Nissan faz em Resende somente três modelos, sendo dois deles muito antigos: o March fabricado aqui é da geração lançada lá fora há dez anos, enquanto o Versa é de 2012. O best-seller da marca no país é o Kicks, que estreou nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. A marca vende ainda a picape Frontier, mas esta é importada da Argentina.
Em maio passado, numa reunião para decidir o novo modelo mundial de negócios da Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, ficou estabelecido que a Renault seria “a referência estratégica” do grupo na América do Sul.
Em junho, por causa dos efeitos econômicos da Covid-19, a fábrica da Nissan em Resende reduziu sua produção de dois para um turno. Com isso, 398 trabalhadores foram demitidos.
No fim, a previsão de conquistar 5% do mercado brasileiro, feita em 2014, jamais se concretizou. Hoje a marca detém 2,5% das vendas no país.
Diante de tantos revezes e mudanças no mercado em geral, a maioria dos lançamentos para o Brasil foi adiada por alguns meses.