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Distribuição de gás natural expande no Amazonas

Distribuição de gás natural expande no Amazonas

A rede de distribuição de gás natural cresce no Amazonas. Pelo menos R$ 500 milhões já foram investidos na expansão da infraestrutura do serviço público de distribuição do combustível até maio de 2020.

Já foram construídos 137 quilômetros de novas linhas para o atendimento de uma demanda de 3,2 mil unidades consumidoras no Estado. Os números são da Cigás (Companhia de Gás do Amazonas), que deu início às operações comerciais em dezembro de 2010. 

Só em dois anos, os investimentos alcançaram pelo menos R$ 3,6 milhões para expandir os serviços na rede distribuidora, segundo a empresa. Atualmente, 60% da energia elétrica consumida em Manaus são gerados em sete usinas que utilizam o gás natural fornecido pela Cigás.

“O gás natural já está presente nos principais shoppings de Manaus, em diferentes tipos de comércios, milhares de residências, dezenas de indústrias e usinas termelétricas”, afirma René Levy Aguiar, diretor-presidente da companhia. “O preço da tarifa é bastante competitivo”, acrescenta.

O combustível é utilizado por 56 fábricas que operam no PIM (Polo Industrial de Manaus). A rede atende ainda 132 estabelecimentos comerciais e mais de 3 mil residências localizadas nas zonas centro-sul e oeste da cidade. E chega também aos municípios de Anamã, Anori, Caapiranga, Coari e Codajás, no interior do Estado.

De acordo com levantamento da Cigás, a cadeia de gás natural arrecadou aos cofres públicos do Amazonas aproximadamente R$ 3,2 bilhões em ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) em quase uma década de operações no Amazonas. E estima uma arrecadação de R$ 5,8 bilhões até 2024. 

A companhia informa que o gás natural já abastece consumidores do Conjunto Vieiralves, no bairro Nossa Senhora das Graças, e dos bairros Adrianópolis, Parque das Laranjeiras e Parque 10 de Novembro. 

Por enquanto, são realizadas novas obras de infraestrutura para levar o combustível aos bairros Dom Pedro e Ponta Negra. Daqui a quatro anos, a Cigás pretende atender mais de 17 mil unidades consumidoras, o que elevará os investimentos para R$ 700 milhões na expansão da rede distribuidora.  

Segundo a assessoria da Cigás, os preços do metro cúbico do combustível variam de acordo com o perfil e do tipo de cliente (industrial, comercial e residencial coletivo). Quanto maior o consumo, menos se paga pelo consumo. Mas os valores sofrem alterações a cada mês ou mês e meio, seguindo as mudanças no cenário econômico.

Por enquanto, a Cigás só faz a distribuição residencial coletiva em Manaus. Ficando para cada condomínio a incumbência de cobrar pelo gás canalizado para os moradores.  Agora, uma das principais metas da companhia é expandir a infraestrutura dos serviços para fornecimento a consumidores individuais, como acontece nos mercados do Sul e Sudeste do Brasil.

O presidente do Cieam (Centro da Indústria do Estado do Amazonas), Wilson Périco, defende que o Amazonas invista nas potencialidades regionais da rica biodiversidade para criar uma nova matriz econômica na região. 

E essas novas atividades industriais se somariam às operações da ZFM (Zona Franca de Manaus) para oportunizar mais oportunidades de emprego e geração à população. “E neste contexto se inserem o gás natural, a mineração e o próprio turismo”, avalia.

Marcelo Peres

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