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Deputado diz que aumento de vagas não é prioridade

O deputado José Ricardo Wendlig (PT) voltou a ressaltar, da tribuna da Aleam (Assembleia Legislativa do Amazonas), nesta quinta-feira (21), sua posição contrária ao aumento da bancada federal do Estado. O parlamentar explicou que não está a favor da luta —encabeçada pelos deputados em Brasília—, por entender que ela não é prioritária.“A prova de que não é prioritária é a bancada atual. Hoje não temos oito deputados federais, só sete, por capricho, conveniência e interesses pessoais. Imagine alguém que poderia assumir a vaga e é secretário de Estado, porque quer ficar no Estado. Portanto, não é importante estar em Brasília”, disse o deputado.
Outra justificativa para a vacância do cargo, segundo ele, é porque quem poderia ocupá-lo é vereador e, na sequência, quem teria que assumir primeiro, quer garantir que não vai perder o mandato de vereador.“Até a Câmara está alterando a Lei Orgânica para atender essa conveniência. E outro ainda diz que se ninguém aceitar, o último suplemente que poderia assumir só tem mil e poucos votos. E eu pergunto: por que não, se para os que poderiam assumir não é importante a Câmara Federal?”, questionou.
Segundo José Ricardo, a Assembleia deveria entrar na Justiça contra o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), porque a Constituição é clara.“O TSE, antes de cada eleição, em cada Estado, deveria verificar os dados populacionais e definir o tamanho da bancada por Estado. Portanto, o TSE deveria ser acionado jurídicamente e não o Estado ficar pedindo de pires na mão.
O deputado manifestou, ainda, sua indignação contra o TSE, que não cumpre a constituição para que não fique essa briga entre os Estados. “São 513 deputados federais e na hora que aumenta um deputado federal em algum Estado, algum outro vai perder”, garantiu.
O parlamentar disse ser favorável a reforma política e eleitoral, hoje amarrados e sem discussão porque ninguém quer mexer no sistema político. Uma das propostas, apoiadas por José Ricardo é que tenha eleição unificada para todos os mandatos e a proibição de que vereador eleito possa assumir mandato seja de deputados estadual, federal ou senador, porque o povo o elegeu para ser vereador.
Energia
José Ricardo também falou sobre a questão do programa Luz Para Todos, que, na sua opinião, não funcionou como deveria no Estado do Amazonas. Ele criticou o fato do setor estar nas mãos, há décadas, da dinastia Sarney, senador do PMDB, e aliado do Governo. “O setor energético é um feudo do PMDB e pelas laterais há indicação de algum nome, mas quem manda na direção da empresa é Brasília”, argumentou ele, ao afirmar que o que se fala aqui, contra o setor, não tem ressonância.
“Tem que haver nova política e nova gestão para mudar”, disse, referindo-se a direção da Eletrobras Amazonas Energia.“Fico satisfeito com mais gente para fazer essas cobranças a respeito do “Luz Para Todos”, mas no Amazonas, infelizmente o atraso foi maior, não andou como deveria”, afirmou.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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