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Depois de déficit em 2006, zona do euro registra superávit neste ano

A balança comercial da zona do euro registrou superávit de US$ 43,6 bilhões entre janeiro e outubro, frente ao déficit de US$ 28,9 bilhões do mesmo período de 2006, segundo dados divulgados ontem pelo Eurostat, o escritório de estatística da União Européia.

As exportações dos países da zona do euro chegaram a US$ 1,793 trilhão -9% a mais que nos dez primeiros meses de 2006- e as importações totalizaram US$ 1,750 trilhão (5% a mais).

A União Européia acumulou um déficit comercial nos dez primeiros meses do ano de US$ 216,8 bilhões, 12,9% a menos que um ano antes.

As vendas ao exterior da UE registraram receita de US$ 1,478 trilhão (7% a mais que um ano antes) e as compras representaram uma despesa de US$ 1,694 trilhão (4% a mais).

Só em outubro, a zona do euro teve um excedente comercial de US$ 8,7 bilhões, após aumentar 154,2% a respeito do mesmo mês de 2006, enquanto em toda a UE o déficit subiu para US$ 20,4 bilhões, frente aos US$ 21,4 bilhões de um ano antes.

Os dados de outubro ainda são provisórios, mas o Eurostat também divulgou informações detalhadas sobre a balança comercial para os nove primeiros meses.

Até setembro, o déficit na área energética caiu levemente tanto para a zona do euro (13,5%, para US$ 233,6 bilhões) quanto para os países da UE (11,7%, para US$ 273 bilhões).

O setor de maquinaria e veículos gerou superávit na zona do euro de US$ 199,7 bilhões (alta de 27,1%) e de US$ 133,6 bilhões na UE (33,3% a mais). O Eurostat destaca o aumento das trocas com a maior parte dos parceiros comerciais.

Os maiores aumentos foram registrados nas exportações para Rússia (26%), Índia (21%), Brasil (17%), China e Noruega (13% cada), e nas importações da China (21%), do Brasil (18%), da Índia (16%) e da Turquia (13%).

O superávit comercial da UE com os EUA caiu 10,9% (para US$ 85,8 bilhões) e o déficit com a China cresceu 25,3% (para US$ 166,5 milhões). De todos os Estados-membros, a Alemanha foi o que acumulou nos dez primeiros meses maior superávit (US$ 211,3 bilhões), seguido da Holanda (US$ 43 bilhões), Irlanda (US$ 33,1 bilhões), Bélgica (US$ 17,4 bilhões) e Suécia (US$ 14,5 bilhões).

O Reino Unido tinha o déficit mais alto (US$ 143 bilhões). Em seguida ficou Espanha (US$ 99,3 bilhões), França (US$ 45 bilhões) e Grécia (US$ 40,6 bilhões).

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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