A imediata suspensão da cobrança da taxa de esgoto em área aonde só se pratica coleta. Essa é a sugestão da CEA (Comissão Especial da Água) instalada na Câmara Municipal de Manaus para investigar razão da falta do precioso líquido nas torneiras de algumas áreas da cidade e a cobrança da taxa de esgoto aonde não existe esse serviço. A sugestão consta do relatório da CEA lido na última sessão plenária da CMM antes do recesso parlamentar, pelo relator da comissão, vereador Wilker Barreto (PHS).
De acordo com o relator da CEA, a empresa Águas do Amazonas não apresentou relatório de suas atividades de serviços prestados em 2009; não demonstrou plano de trabalho e investimento para os próximos anos; não demonstrou os planos semestrais conforme contrato de repactuação firmado em 2007 e não enviou, oficialmente, essas informações à comissão. Segundo Wilker, a Águas do Amazonas alega que 40% de toda água produzida, tratada e bombeado para a cidade é desperdiçada. “Entretanto, a empresa não aponta nenhuma alternativa ou nenhuma forma de combater esse desperdício e o que é pior, não implementou a tarifa social”, disse ele. O relator explicou que isso é apenas um resumo do problema que assola a cidade de Manaus. “Estamos à véspera de um pedido de aumento da tarifa da água, fruto de um contrato feito em 2007. A questão é se a empresa cumpriu as metas pactuadas em 2007 e que ela comprove isso e a ARSAM (Agência Reguladora) precisa testar se as metas foram cumpridas”.
Comissão Especial da Água sugere a suspensão da cobrança da taxa de esgoto
Redação
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