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Com a bola na mão para enfrentar o jogo da vida

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Que tal começar 2020 em alto astral, pra cima, com energias positivas? Uma dica é ler o livro ‘Bora pro jogo’, que será lançado no dia 21, sábado, a partir das 18h, no Salão Gourmet do condomínio Easy, rua Acre, 820 – Vieiralves. O livro é composto por textos de 37 autores de todo o Brasil.

A gaúcha, mas amazonense de coração, psicóloga Mara Guerra foi indicada, convidada e aprovada pela editora Saphi a participar como uma das autoras da obra.

“Posso dizer que são textos motivacionais e que também te dão ferramentas para serem desenvolvidas com maestria dentro das empresas, principalmente com líderes, chefes, diretores e CEO’s. Também é um livro motivacional para qualquer pessoa que queira desenvolver sua auto-estima e apoderar-se de recursos para a vida”, falou Mara.

Sobre o título ‘Bora pro jogo’, a psicóloga explicou.

“Cada um de nós nasce para um jogo particular, ou seja, nossa missão aqui na Terra. Existem muitos momentos que definem quando ganhamos e quando perdemos, e precisamos saber lidar com estes momentos”.

O principal objetivo do livro é despertar o poder que está dentro de cada um nós para vencer o jogo da vida. Por isso foram reunidos os textos de vários profissionais que, com suas dicas e propostas, procuram mostrar ao leitor como desempenhar melhor sua missão de vida. Cada um dos 37 autores de ‘Bora pro jogo’ coloca suas estratégias para o jogo. São ferramentas que estes especialistas usam no dia a dia nos seus atendimentos com clientes, através de palestras e dinâmicas de desenvolvimentos pessoais. Trata-se, na realidade, de um compêndio com 37 lições de vida e para a vida.

Adversários de nós mesmos

“Todos nós lidamos com as adversidades e sonhamos com a vitória, mas muitas vezes não é assim, e não compreendemos o porquê dessas dificuldades. Isso implica, muitas vezes dentro das corporações, lidar com adversários. Temos que entender que, em muitos casos, nós somos o nosso próprio adversário”, disse.

“Temos que buscar ferramentas que possam nos desenvolver e nos levar a patamares maiores. O desenvolvimento humano é uma importante ferramenta para isto, para o crescimento emocional, crescer em nossa identidade e isso nos levanta quando estamos em crise”, completou.

A própria Mara Guerra, além de autora de um dos textos, é personagem de uma situação real vivida por mulheres no mundo inteiro: se ver com câncer no seio. Em 2017 ela padeceu com esta doença e chegou ao estágio mais baixo de sua existência ao achar que iria morrer. Para piorar a situação, a doença veio acompanhada de depressão.

“Isto acontece com a maioria das mulheres que se vêem com câncer, então, como eu poderia voltar a atuar como psicóloga, se eu também estava doente, e com depressão? Não tinha a mínima condição”, lembrou.

“Muitas mulheres continuam seus trabalhos mesmo tendo câncer, conheço muitas, mas eu estava com uma dor na minha alma. Não tinha condições emocionais de ouvir a dor do outro, que é a máxima do psicólogo? Agora eu era a paciente”, contou.

Lutando contra as situações adversas e ultrapassando barreiras emocionais complicadíssimas, mesmo fazendo quimioterapia Mara começou a palestrar sobre saúde emocional, realizando encontros com grupos de pessoas em escolas, igrejas, corporações.

“Isso me trouxe energia para viver, e acreditar que Deus estava me dando outra missão dentro daquele momento de quimioterapia e tratamento. Agradeço a todas as pessoas de várias religiões que oraram por mim. A oração foi algo maravilhoso também em minha vida. Onde eu palestrava vinham pessoas dizer que estavam orando e rezando por mim”, revelou.

Virar e vencer o jogo

Em sua função como psicóloga, Mara atende pacientes com depressão e tendo ela própria sofrido com a doença, passou a entendê-la por completo.

“A depressão é uma doença física e emocional, é um distúrbio afetivo, que tem seus sintomas. Mais ou menos 5% da população mundial sofre com depressão, que sempre esteve entre nós, só que preconceitos, vergonha e desinformação fizeram com que se tornasse a epidemia do século”, explicou.

A depressão deve ser levada a sério, pois qualquer pessoa pode desenvolvê-la em algum momento, seja porque tem uma pré-disposição ou sofreu um baque emocional que se tornará físico. É hora de procurar um profissional quando a tristeza e a dor profunda não passam. São pensamentos negativos, baixa auto-estima, culpa, estresse com alterações no sono entre outros sintomas, muitas vezes silenciosos. A depressão precisa ser encarada com atenção porque quase sempre está de mãos dadas com o suicídio.

“Virar o jogo está relacionado com nossa resiliência (capacidade de se recobrar facilmente ou se adaptar mesmo às piores mudanças). Quem fomos, quem somos? Sozinhos nós não conseguiremos sair da dor, precisamos de um trabalho de equipe. Dependendo do jogo podemos até perder, mas temos estratégias e ferramentas para virar e vencer”, ensinou.

 

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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