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Codam aponta aplicações de R$ 62,18 mi no pólo de duas rodas

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As empresas do setor de duas rodas deram o primeiro passo para a liderança no ranking dos maiores investimentos para este ano. Entre os projetos referendados na 213ª reunião do Codam (Conselho de Desenvolvimento do Amazonas), Federal Mogul, Mann+Hummel da Amazônia, Amazon Foundry, OX da Amazônia e Fitafer, entre outras, comemoraram a implantação de suas linhas fabris na capital anunciando investimentos totais superiores a R$ 62,18 milhões e a geração de 1.800 novos postos de trabalho em três anos.
Do capital injetado até o momento no PIM (Pólo Industrial de Manaus), chama a atenção os investimentos de origem estrangeira, cerca de R$ 227,24 milhões, que superaram em mais 230% os investimentos em fevereiro do ano passado, quando encerrou com pouco mais de R$ 68,76 milhões.
O capital japonês continua sendo o que mais investe no Amazonas, ampliando de 36% para 38% a participação nos investimentos na região, que já superam US$ 1.38 bilhão.
Já as indústrias estadunidenses, cuja projeção é a formação de pelo menos 2.387 frentes de trabalho até 2010, apresentaram a segunda maior participação, com volume de US$ 823.18 milhões, ou 19,83% do montante investido pelas empresas estrangeiras.
O presidente da Fieam (Federação das Indústrias do Estado do Amazonas), Maurício Loureiro disse que o Amazonas, nos últimos anos, vem agindo de forma proativa na atração desses investimentos e o resultado vem se mostrando, a cada ano, com o crescimento da taxa de emprego e da arrecadação tributária federal. O executivo avaliou o crescimento do capital estrangeiro nos dois maiores setores como resultante da política integrada entre as três pastas da administração pública.
“Mesmo com toda a crise que se anunciava, o setor eletroeletrônico continua estabilizado e representando os maiores investimentos. Já o pólo de duas rodas tem crescido em função da demanda no mercado nacional, o que atraiu novas empresas para o adensamento”, ressaltou Loureiro.
O gerente industrial da Federal Mogul, Clayton Souza de Matos, analisou a chegada da empresa como resultado da terceirização das grandes montadoras do pólo de duas rodas, essencial na atração de novas empresas para o Amazonas. “A Honda entendeu que é muito mais vantajoso eliminar o problema da logística e a formação de grandes estoques”, afirmou.

Guerra
fiscal

Durante o evento, a implantação das ZPEs (Zonas de Processamentos de Exportação) e o fim da guerra fiscal foi defendida pelo governador Eduardo Braga como base da proposta para a reforma tributária. Segundo o governador, a reforma deve ser encarada como uma realidade a ser utilizada para manutenção das vantagens comparativas do atual modelo Zona Franca. “Por mais que a gente conceda benefícios fiscais, haverá sempre o peso do mercado, da logística, a favor de Estados como São Paulo”, observou.
No entendimento do Executivo estadual, as ZPEs demandariam a edição de normas de industrialização para produtos com incentivos fiscais para a internação no mercado nacional. As propostas apresentadas pelo governante serão debatidas em profundidade com representantes do governo e da iniciativa privada, sob a coordenação da Seplan (Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Econômico).

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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