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Educação & desenvolvimento

A educação, atributo das espécies racionais, é fundamental para a eclosão do processo de desenvolvimento de uma sociedade. Ela é responsável pela transmissão da herança cultural e pelo avanço do conhecimento. Ao longo da História, na medida em que as redes sociais se tornaram mais intensas e complexas, um tema que foi estudado em profundidade pelo sociólogo espanhol Manuel Castells em “A Era da Informação” (em três volumes, editados no Brasil pela Paz e Terra), a importância da educação vem crescendo de forma exponencial.
Na sociedade pós-industrial, o conhecimento e a informação passaram a ser os fatores de produção mais importantes. Tudo o mais (recursos naturais e outras dádivas da natureza) fica em segundo plano. Indispensável mesmo é o conhecimento. E como consegui-lo? Em primeiro lugar, com uma clara decisão política das elites dirigentes de educar a população em padrões de excelência, com ênfase no ensino das ciências, em todo o espectro escolar, mas com especial prioridade nas fases iniciais do processo –pré-escola e ensino básico. A decisão é nitidamente um ato elitista e, em certo grau, até autoritário. Também implica determinação, muita pesquisa e criatividade para gerar as inovações que alimentam o crescimento sustentável no capitalismo do século 21. Resta saber se a sociedade quer pagar o preço da mudança.
O surpreendente desempenho de países como China, Coréia, Irlanda e Espanha mais uma vez comprova o papel essencial que tem a educação na transformação das sociedades e no enriquecimento das nações. No mundo atual, a posse de capital humano de alta qualidade é mais importante que dotação de recursos naturais. Em última análise, é hoje o fator de produção determinante do crescimento econômico. Como fonte de criação de conhecimento e inovação, a acumulação de capital humano é a base da competitividade na economia globalizada.
Ciência, pesquisa tecnológica e criação de inovações são elementos-chave para garantir a inserção competitiva das nações no mercado mundial. Ao lado da logística, são fatores mais importantes do que incentivos fiscais isolados para promover desenvolvimento econômico.

Edição histórica

A edição de amanhã do JC, órgão centenário da imprensa amazonense, em homenagem ao 41º aniversário da Suframa, circulará amanhã com um caderno sobre a ZFM, relatando o processo que levou o governo federal a instituí-la. Será uma edição histórica que registrará a memória da mais importante política pública que o governo federal instituiu para desenvolver a Amazônia. Durante a 1ª Rida (Reunião de Incentivo ao Desenvolvimento da Amazônia), que aconteceu em uma viagem de Manaus a Belém no navio Rosa da Fonseca, foi apresentada a Operação Amazônia. Na ocasião, o governo mostrou o esboço do novo arcabouço institucional para incentivar o desenvolvimento regional.

Motor de crescimento

A ZFM é um motor de crescimento que vem cumprindo de forma brilhante sua missão de gerar renda e emprego no centro geográfico da Amazônia, onde estão os maiores problemas da região: infra-estrutura deficiente, rarefação demográfica, ausência de ligação terrestre com o restante do país. O modelo ZFM criou um parque industrial pujante, gerou riqueza e emprego e tornou o Amazonas o maior arrecadador de tributos da região Norte. Nos 41 anos de existência da Suframa as empresas locais arrecadaram tributos e contribuições acumuladas para o governo, nos três níveis da administração, da ordem de dezenas de bilhões de dólares. O setor público, porém, não mostrou o mesmo desempenho. Falhou ao não se modernizar e implementar políticas públicas eficazes. Manaus, em razão da dimensão dos recursos arrecadados, deveria exibir uma das melhores qualidades de vida entre as capitais brasileiras. O argumento de que os recursos foram escassos não procede. Em termos relativos, o Amazonas é um Estado rico para os padrões brasileiros. Escassez de recursos frente a necessidades ilimitadas é o que justifica a existência da ciência ec

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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