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Cientistas conectam cérebro humano a computador por veias

Cientistas conectam cérebro humano a computador por veias

A parte difícil de conectar um cérebro pensante a um computador é obter informações através da cabeça, que é naturalmente dura, uma vez que o objetivo principal do crânio é manter o cérebro em segurança. Tendo isso em mente, na quarta-feira passada (28), uma equipe de cientistas e engenheiros mostrou os resultados de uma nova abordagem envolvendo a montagem de eletrodos em um tubo flexível e expansível, conhecido como stent, e a passagem desses fios por vasos sanguíneos que levam ao cérebro.

Em testes feitos em duas pessoas, os pesquisadores passaram os eletrodos pelo stent dentro da jugular, uma importante veia do pescoço, chegando então a um vaso sanguíneo próximo ao córtex motor primário do cérebro. Os eletrodos se assentaram na parede do vaso e começaram a detectar quando o cérebro das pessoas sinalizou sua intenção de se mover. Assim, passaram a enviar esses sinais sem fio para um computador, por meio de um transmissor infravermelho inserido cirurgicamente no peito dos indivíduos.

“A tecnologia foi bem demonstrada em aplicações cardíacas e neurológicas para tratar outras doenças. Simplesmente usamos esse recurso e colocamos eletrodos no stent. É totalmente implantável. Os pacientes voltam para casa em alguns dias”, diz Thomas Oxley, neurologista intervencionista e CEO da Synchron, a empresa que espera comercializar a tecnologia.

O stent com eletrodos pode captar sinais do cérebro, mas os algoritmos de aprendizado de máquina precisam descobrir o que esses sinais realmente representam. Mas depois de algumas semanas de trabalho, os dois pacientes podiam usar um rastreador ocular para mover um cursor e clicar na tela de um PC usando apenas o pensamento, graças ao implante. Foi o suficiente para os dois enviarem mensagens de texto, fazerem compras online e realizarem outras atividades.

Humanos estão roubando empregos de robôs no Walmart

O Walmart está abandonando seu sistema automatizado de conferência de inventário por robôs. O motivo é que a companhia percebeu que funcionários contratados poderiam fazer o trabalho com mais eficiência.

Segundo levantamento do Wall Street Journal, o Walmat iniciou em 2017 um teste em aproximadamente 50 lojas em pareceria com a Bossa Nova Robotics. Os estabelecimentos passariam a usar os robôs chamados mObi para regular dados de estoque. Com bons resultados, em janeiro deste ano, as duas anunciaram o avanço para um total de mil estabelecimentos.

Contudo, o cenário mudou durante 2020. A questão estaria associada à Covid-19, quando Walmart direcionou parte da equipe para estoque em função do aumento das compras online e queda da busca nas lojas físicas. Com isso, a empresa teria percebido que seus funcionários poderiam fazer o inventário (principalmente, organizar os dados) enquanto empacotavam e enviavam os itens do e-commerce. Ou seja, poderiam ser mais eficientes, já que os robôs apenas faziam a conferência dos itens.

Embora o Wall Street Journal tenha conversado com pessoas próximas ao projeto, o cofundador da Bossa Nova, Serjoun Skaff, não confirmou a movimentação. “Não posso comentar sobre o Walmart, entretanto, a pandemia nos forçou a enxugar nossas operações e focar e nossas principais tecnologias”, informou ao jornal

Célula a combustível usa germes do solo para gerar energia

Células a combustível que criam energia usando reações químicas feitas por microrganismos do solo passaram com sucesso em testes de campo realizados no Nordeste do Brasil com o auxílio de pesquisadores das universidades federais do Rio Grande Norte e do Ceará.

Os protótipos dos biorreatores podem ser usados para produzir energia ou para filtrar água suficiente para as necessidades diárias de uma pessoa, mas futuras versões poderão ser feitas em maior escala.

“Este projeto comprova que as células a combustível microbianas têm potencial verdadeiro como fonte de energia sustentável e de baixo consumo de energia”, disse a líder do projeto, professora Mirella Di Lorenzo, da Universidade de Bath, no Reino Unido, onde as células foram construídas.

Os testes de campo mostraram que cada célula a combustível microbiana consegue produzir até três litros de água potável por dia, o que é suficiente para o consumo diário de uma pessoa.

Os testes foram realizados em Icapuí, uma vila de pescadores localizada em um local semi-árido onde a principal fonte de água potável é a água da chuva e não há acesso fácil à rede elétrica.

As células solares microbianas testada geram energia a partir da atividade metabólica de microrganismos específicos (eletrígenos) naturalmente presentes no solo, que são capazes de transferir elétrons para fora de suas células.

Lílian Araújo

É Jornalista, Artista, Gestora de TI, colunista do JC e editora do Jornal do Commercio
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