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Bloqueio de celular pirata começa a funcionar

As operadoras de telefonia móvel começam a testar, a partir da próxima segunda-feira, um novo sistema que irá bloquear chamadas feitas por celulares piratas.
O bloqueio, no entanto, só será efetivo a partir de setembro. Até lá, na fase chamada “pré-operacional” do sistema, os aparelhos devem continuar funcionando normalmente.
Quando identificar um aparelho falsificado ou original mas sem homologação no Brasil, o sistema deverá efetuar o bloqueio, que também vale para tablets.
O objetivo do bloqueio é não só garantir a segurança dos clientes, expostos a riscos de radiação excessiva e de explosão das baterias dos aparelhos, mas também melhorar os índices de qualidade das teles.
Todo aparelho, incluindo os tablets, sai da fábrica com um número de registro chamado IMEI. É o RG ou o chassi do equipamento. O chip, que é habilitado pela operadora, também tem um código, batizado de IMSI.
Assim, sempre que um aparelho é ligado, ele transmite às centrais das operadoras os dois números que permitem identificar quem está falando e em que aparelho.
Hoje, essas informações possibilitam, por exemplo, identificar um cliente em roaming internacional. Agora, haverá um cadastro nacional de IMEIs no país que será cruzado com o dos chips (IMSI). Assim, toda vez que um cliente estiver fazendo uma chamada, a operadora saberá se o aparelho é ou não legítimo.
Isso será possível porque também existe um catálogo mundial com todos os IMEIs válidos produzidos pelos diversos fabricantes.
As operadoras sabem que um celular é pirata porque na sua rede eles aparecem como “aviões fantasmas”. Seus sinais são captados pelas antenas, mas sua identidade (RG) não aparece no “radar” das teles. Quando aparece, ela é duplicada ou apresenta um número inexistente.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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