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Sindicato descarta desabastecimento

Desmentindo rumores de que as cheias nos rios no sul do Estado do Amazonas – principalmente do rio Madeira – poderiam levar a um desabastecimento na capital, o vice -presidente do Sindicam (Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis), Geraldo Dantas, tranquilizou os motoristas de Manaus ao garantir a regularidade dos serviços nos postos de combustíveis de Manaus. Boa parte do combustível que chega a Manaus vem por via fluvial e temor era que os riscos aos quais a navegação está submetida em tempos de enchentes pudesse atrasar a chegada dos produtos a Manaus, possibilidade que foi rechaçada pelo sindicalista. Para Dantas, tanto o álcool como a gasolina estão garantidos nas bombas para as próximas semanas.
“Uma parte do álcool de Manaus vem por Porto Velho e de lá é possível embarcar. A gasolina é trazida do sul. Ela vem de São Paulo . O motorista pode ficar tranquilo que não vai faltar combustível, não existe essa possibilidade”, assegurou.

Preocupação
Apesar das garantias dadas pelo representante do Sindcam, a capital do Estado de Rondônia é um dos municípios mais prejudicados pela subida das águas do rio Madeira. No final de fevereiro, a Prefeitura de Porto Velho decretou estado de calamidade pública no município e, durante reuniões em Brasília, o governador Confúcio Moura reforçou pedido para que o Ministério da Integração Nacional também reconheça estado de calamidade na capital rondoniense.
O rio Madeira alcançou na quinta-feira (13), às 15h, a marca de 19,09 metros de altura em relação ao leito. Segundo o governo, com informações do Sipam (Sistema de Proteção da Amazônia), com as fortes chuvas que ainda caem na Bolívia e no Peru, o nível do rio Madeira deve chegar aos 19,30 metros até o dia 20 de março. Após isso, a tendência é a estabilização, pois as chuvas serão mais esparsas. A cota de alerta do rio Madeira é 14 metros.
O Estado de Rondônia calcula prejuízos público e privado da ordem de R$ 1 bilhão por causa da cheia.
Dilma
A presidente Dilma Rousseff sobrevoou neste sábado (15), às 9h30, as áreas atingidas pela cheia do rio Madeira, em Rondônia. Nesta semana, o nível do rio Madeira atingiu nova marca histórica e chegou a 19,10 metros. O governo federal já reconheceu situação de emergência no Estado de Rondônia, e está avaliando o pedido para que seja decretado estado de calamidade pública na capital, Porto Velho, informou o Ministério da Integração Nacional.
O governador de Rondônia, Confúcio Moura, veio a Brasília na última quarta-feira (12) pedir ajuda ao governo federal para investir em infraestrutura, além de recursos emergenciais para minimizar os efeitos da enchente, que já desabrigou 12 mil pessoas no Estado.
Na ocasião, Dilma disse que o governo federal enviará apoio ao Estado, para auxiliar as vítimas quanto a alojamento, serviços médicos e remoção da população atingida. A presidente também determinou, segundo Moura, o fornecimento de aviões e helicópteros para o transporte de pessoas e alimentos, pois, com a cheia, alguns municípios ficaram isolados.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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