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Um olhar para os filmes do norte

Os cinéfilos já têm uma programação garantida para este final de semana. De 21, sexta-feira, a 24, segunda-feira, acontece a 4ª edição do Olhar do Norte Festival. Um total de 47 filmes de todo o país, entre curtas, médias e longas-metragens, irão ser exibidos gratuitamente, no Teatro Amazonas.

“O Festival começou, em 2018, no Teatro da Instalação. No ano seguinte aconteceu no Les Artistes Café Teatro. Em 2020, devido à pandemia, as exibições foram todas online. Ano passado o Festival iria ser realizado no final do ano mas, devido a alguns problemas, não deu, então foi transferido para este início de ano, o que ocorrerá agora, em grande estilo, no Teatro Amazonas”, falou Diego Bauer, um dos organizadores do Olhar do Norte junto com Victor Kalebe, Hamyle Nobre e Cesar Nogueira, da Artrupe Produções em parceria com o Cine Set.

A abertura do Olhar do Norte será nesta sexta-feira, às 20h, no Teatro Amazonas, onde serão exibidos todas as 17 produções na Mostra Norte, com filmes de seis estados nortistas: Amazonas, Pará, Roraima, Amapá, Rondônia e Tocantins, concorrendo em nove categorias.

“O Acre mandou apenas um filme, mas como não se enquadrou nos critérios da competição, ele será exibido na Mostra Olhar Panorâmico junto com outros filmes do Norte que também não se enquadraram nos critérios da competição, cujo teor basicamente são os filmes de arte. Essa Mostra terá seus filmes exibidos apenas no nosso site www.festivalolhardonorte.com”, explicou.

No palco do Teatro Amazonas

O Olhar do Norte Festival cresceu de tal forma, em tão poucas edições, que esta edição recebeu 365 inscrições de todo o Brasil, sendo 116 da Região Norte. Os filmes de outras regiões do país serão exibidos na Mostra Outros Nortes, competindo à parte, e julgados pelos integrantes do Cine Set.

“Ainda teremos a exibição de oito filmes amazonenses convidados a participar do Festival. Como todos esses filmes tiveram a participação de algum dos membros da organização do evento, eles não poderiam competir, então serão apenas exibidos”, revelou Diego.

“Chegar ao Teatro Amazonas sempre foi um sonho nosso, da Artrupe Produções, ocorre que o Festival estava num processo de evolução. Hoje, mesmo com tão poucas edições, já é um evento amadurecido, com público garantido e o interesse em participar de cineastas de todo o Brasil. O secretário de Cultura, Marcos Apolo Muniz, notou essa evolução e concordou que já estava na hora de o Olhar do Norte Festival ganhar o palco nobre do Teatro Amazonas, o que muito nos envaidece e faz com que procuremos melhorar ainda mais nas próximas edições”, completou.

Essa edição do Festival foi contemplada pelo Programa Cultura Criativa 2021, Prêmio Amazonas Cultura em Rede, realizado pela SEC (Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa), através da Lei Aldir Blanc.

Para participar da programação no Teatro Amazonas é necessário fazer uma inscrição no Portal da Cultura (www.cultura.am.gov.br), da SEC. Ao final do processo, será gerado um bilhete de ingresso com o QR Code. No dia do evento, o espectador deverá apresentar, na entrada do Teatro, o bilhete de ingresso com o QR Code (pode ser no celular), documento de identificação com foto e a carteira de vacinação com, no mínimo, as duas doses da vacina, e usar máscara.

Oficinas, rodas de conversas e debates

Além da exibição dos 47 filmes, o Olhar do Norte Festival irá realizar oficinas e rodas de conversas. Para as oficinas é necessário realizar a inscrição no site www.festivalolhardonorte.com, já para as rodas de conversa não serão necessárias inscrições.

As oficinas acontecerão das 9 às 12h, no Palácio da Justiça, dia 21, ‘RPP: oficina de projetos fotográficos’, com César Nogueira; dias 21, 22 e 23, ‘Sonoridades possíveis’, com Marina Bruno; e dias 22 e 23, ‘Distribuição de curtas’, com Reinel Garcia.

As rodas de conversas ocorrerão das 14h30 às 16h, no Palácio da Justiça, dia 23, ‘Roda de mulheres sobre representatividade feminina’; e dia 24, ‘Experiências de produção de Por onde anda Makunaíma?’, filme vencedor do Festival de Brasília e do Brazilian Film Festival/EUA, com Thiago Briglia. Também das 14h30 às 16h, no Teatro da Instalação, dia 22, a roda de conversa será sobre ‘Políticas públicas para 2022: Lei Municipal de Cultura, Editais para o Audiovisual, Lei Paulo Gustavo’, com Matapi, Alonso Oliveira (Cristian Ávila), e Marcos Apolo (Cândido Jeremias).

Já os debates serão das 12h30 às 14h30, no Palácio da Justiça, dia 23, com discussão sobre os filmes: Stone heart (AM); Ãgawaraitá: Nancy (PA); Jamary (AM); Cercanias/Gatos (AM); Benzedeira (PA); Nome sujo (RR); Graves e agudos em construção (AM); Meus santos saúdam teus santos (PA); e dia 24, sobre os filmes: Meu coração é um pouco mais vazio na cheia (TO); Mestres da tradição na terra do guaraná (AM); Nazaré: do Verde ao Barro (RO); Rabiola (RR); À beira do gatilho (AM); Atordoado, eu permaneço atento (AM); Reflexos da cheia (AM); Utopia (AP); O colar (AM).

A cerimônia de premiação dos vencedores ocorrerá no dia 24, às 21h, no Teatro Amazonas.

Evaldo Ferreira

é repórter do Jornal do Commercio
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