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AM começa nova fase de desenvolvimento

Ao anunciar a criação da Seinmd (Secretaria Estadual dos Povos Indígenas), encaminhar a Lei do Macrozoneamento Ecológico-Econômico do Estado do Amazonas para ser submetida à aprovação da ALE (Assembleia Legislativa do Estado), criar o Conselho Estadual de Geodiversidade e uma série de ações do ponto de vista ambiental, o governador Eduardo Braga assegurou que o Estado do Amazonas vai entrar agora numa nova fase de desenvolvimento econômico, social e ambiental.
A projeção econômica do governo para os segundo semestre é de crescimento em relação ao primeiro –bastante prejudicado pela crise econômica global, deflagrada em meados de setembro de 2008. Segundo Braga, os próprios números da economia americana, divulgados na sexta-feira apontam para um quadro de recuperação. Ele disse que a taxa de desemprego nos EUA, anunciada em abril, em função de março, que era da ordem de 650 mil trabalhadores desempregados, caiu para 345 mil em maio. “A taxa de desemprego na maior economia do mundo ainda está em 9,4%, mas já sinaliza uma recuperação”, afirmou.
Na opinião do governador, enquanto a economia americana, que responde por 40% do PIB mundial, não sair do quadro de recessão econômica o mundo não irá apresentar crescimento. “Vamos voltar a crescer a partir do momento que os Estados Unidos sair da recessão, assim como a União Européia –a maior economia da Europa. Aí sim, todos os países vão crescer mais e vamos ter melhores condições internas”, avaliou.

Mercado doméstico

Segundo Braga, o Brasil continua tendo um mercado doméstico importante, mas a linha de crédito disponibilizada para alguns produtos, a exemplo de motocicletas, ainda é problemática. A boa notícia, conforme o governador, é que o Codefat (Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador) acaba de aprovar um programa de financiamento para trabalhadores autônomos para aquisição de motocicletas.
Trata-se de uma linha de crédito do Banco do Brasil, que será liberada em brevepor intermédio do Banco Votorantin. “Esperamos com isso que o crédito fique mais ágil para o segmento de motocicletas”, disse o governador, ressaltando que não está faltando consumidor, mas sim financiamento para adquirir o produto.

Copa de 2014 gera mais investimentos

Para Eduardo Braga, com a conquista da Copa de 2014, que vai gerar novos investimentos; o gasoduto Coari-Manaus, prestes a ser entregue; a Lei do Macrozoneamento; a Comissão de Geodiversidade são questões importantes para o Amazonas, que se souber utilizar a sua geodiversidade de forma eficiente e correta, dará um passo fundamental em relação ao desenvolvimento regional.
Ao anunciar os novos projetos do governo na área ambiental, pela passagem do Dia do Meio Ambiente, no último dia 5, Braga disse que o governo está completando uma etapa de muito trabalho que finalmente estabelece a Lei do Macrozoneamento do Estado, feita a partir de muito estudo, audiências públicas, debates com os povos da floresta, inclusive já foi aprovada pelo Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), e está na pendência de ser aprovada na ALE.
O próximo passo, conforme o dirigente, é criar o microzoneamento, que vai iniciar em cada mesorregião, onde será estabelecido o que pode e o que não pode ser feito do ponto de vista ambiental, agrícola, econômico, social e mineral.

Nova secretaria

Quanto a Secretaria do Índio, Braga disse que assim que for criada vai receber todas as lideranças indígenas para discutir a composição da mesma, que deve ser gerida por nativos. Por enquanto o governador prefere manter o nome do titular da pasta em sigilo, apesar da informação de que existe uma lista com dez nomes que deverão passar por seu crivo. “Ainda não recebi essa lista”, respondeu ao ser questionado pelos jornalistas em coletiva no auditório Berlarmino Lins, da Assembléia Legislativa.
Como o Estado está saindo de uma crise econômica e a produção industrial, apesar de mostrar que está melhor neste mês do que o anterior, mas não está em relação ao ano passado, Braga disse que a nova secretaria vai ser montada aos poucos. “Isso pressupõe uma série de amadurecimentos e de responsabilidades, porque a crise diminuiu receita, afetou uma série de questões e o governo tem que ter habilidade, consciência e responsabilidade de construir políticas públicas que sejam duradouras, constantes, para isso temos que dar passos com segurança, mas vamos chegar lá”, assinalou.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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