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Dia Internacional da Mulher: Celebrando a Força e a Conquista Feminina nas Forças Armadas

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8 de março de 2024

O Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, é um momento para celebrar as conquistas femininas em todos os âmbitos da sociedade. Historicamente um ambiente masculino, as Forças Armadas brasileiras têm presenciado um aumento gradual da participação feminina, com mulheres assumindo cada vez mais funções de destaque e liderança.

No Brasil, a história da participação feminina nas Forças Armadas remonta à Guerra da Independência, quando Maria Quitéria de Jesus se disfarçou de homem para lutar ao lado do seu marido. Apesar dos desafios e obstáculos, mulheres desbravadoras abriram caminho para as futuras gerações, inspirando e motivando outras a seguirem seus sonhos.

Em 1992, a Escola de Administração do Exército foi pioneira ao formar a primeira turma com 49 mulheres oficiais. Atualmente, as mulheres podem ocupar funções em todas as áreas. Sua presença contribui para a diversificação das perspectivas e enriquece o ambiente militar com diferentes habilidades e experiências.

No Comando Militar da Amazônia (CMA), a participação feminina também é significativa. Com um quantitativo que vem crescendo gradualmente nos últimos anos, estima-se que no CMA, cerca de 3 mil mulheres faziam parte do seu efetivo em 2023, exercendo desde atividades administrativas e de apoio até atividades de combate, na atuação de áreas como saúde, engenharia, comunicação social, logística, entre outras.

Mulheres na Força

As Forças Armadas oferecem uma carreira desafiadora e gratificante para homens e mulheres. As mulheres que desejam ingressar nesse universo encontrarão um ambiente de aprendizado constante, com oportunidades de desenvolvimento profissional e pessoal.

O Exército Brasileiro está comprometido em promover a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres e em oferecer um ambiente de trabalho acolhedor e respeitoso para todos. A participação das mulheres é fundamental para a construção de um Exército mais moderno, eficiente e preparado para os desafios do futuro.

A inserção contínua das mulheres nas Forças Armadas brasileiras é motivo de orgulho e celebração, constituindo um espaço de oportunidades para todos. No Dia Internacional da Mulher, o Comando Militar da Amazônia celebra e reconhece a força, a garra e a perseverança dessas mulheres que inspiram e motivam outras a seguirem seus sonhos.

Você sabia? A primeira mulher a quebrar barreiras e fazer parte do Exército Brasileiro foi a baiana Maria Quitéria de Jesus.

Em um momento crucial da história do Brasil, quando a Guerra da Independência fervilhava em 1823, uma mulher baiana desafiou as normas e se alistou no Exército: Maria Quitéria de Jesus. Vestida como homem e adotando o nome “Soldado Medeiros”, ela se tornou a primeira mulher a integrar as Forças Armadas do país, abrindo caminho para futuras gerações de mulheres guerreiras.

Nasceu em 1792 na Fazenda Serra da Agulha, em Feira de Santana, Bahia. Filha de um português e de uma brasileira, Maria Quitéria era uma mulher forte e independente, características que a impulsionaram a tomar uma decisão ousada: lutar pela independência do Brasil ao lado dos homens.

Em 1822, aos 30 anos, ela se disfarçou de homem e se alistou no Batalhão de Caçadores do Exército, em Salvador. Seu disfarce só foi descoberto alguns meses depois, quando seu marido a reconheceu. Apesar da surpresa e da resistência inicial de seus superiores, Maria Quitéria provou seu valor no campo de batalha. Sua bravura e habilidade com armas a tornaram um exemplo para seus companheiros, que a apelidaram de “Soldado Medeiros”.

Após a guerra, Maria Quitéria foi condecorada com a Imperial Ordem do Cruzeiro. Ela se retirou do Exército e viveu uma vida tranquila em Salvador até sua morte em 1853, aos 61 anos. Sua história inspiradora é um marco na luta pela igualdade de gênero no Brasil. Maria Quitéria quebrou barreiras em um mundo dominado por homens e mostrou que as mulheres são tão capazes quanto eles de defender seu país e lutar por seus ideais.

Legado e Impacto

A bravura de Maria Quitéria de Jesus ecoa até hoje, inspirando mulheres em todo o Brasil a seguirem seus sonhos e romperem barreiras. Ela é um símbolo de força, determinação e patriotismo, e sua história serve como um lembrete sobre o importante papel das mulheres na sociedade e na construção da história.

CMA CMA

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