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O salário, a renda e o emprego

Nílson Pimentel (*)

Acredito no futuro do Brasil e na coragem dos milhões de brasileiros, principalmente nos amazônidas que vivem esquecidos nessa imensidão da maior floresta tropical do mundo, mesmo assim são seus verdadeiros guardiões. Atualmente se vive tempos perigosos, tempos de medo, de forçadas mudanças sociais, de controles, de cerceamentos da liberdade física, de direitos civis e de expressão, de perseguições por credo, por ideologias, por cor e raça. Tempos de aumento da pobreza e da fome em todos continentes do mundo, principalmente no Brasil. Tempos de mudanças climáticas. Mudanças das relações e divisão do fator trabalho no mundo. O final do século XX e inicio do século XXI as mudanças estruturais, tecnológicas, produtivas e organizacionais refletiram muito no mercado de trabalho e nas relações do fator trabalho, notadamente após as crises do capitalismo e aceleradas com a pandemia do COVID-19. Alguns eixos de mudanças, como: aumento na comunicação; jornada flexível; mudança na postura da liderança e novas tecnologias e aplicativos são alguns itens das novidades no mercado de trabalho. A Jornada flexível e o home-Works, o trabalho remoto promove satisfação e atuam como atrativo para atrair talentos no mercado de trabalho atualmente. Sabe-se que há dificuldades de locomoção em grandes centros urbanos onde se despende um tempo precioso na rotina diária de deslocamento dos trabalhadores, falta de segurança, etc. Visto por variados aspectos, o trabalho é a atividade por meio da qual o ser humano produz para sua própria existência e subsistência, sendo por meio dele que produz os meios para manter-se vivo. A flexibilidade é a exigência por uma mão de obra cada vez mais especializada fazem com que o trabalhador dedique cada vez mais tempo de sua vida para seu aperfeiçoamento profissional. Muitos pesquisadores e especialistas apontam que essa é uma das origens das causadoras de desigualdades sociais na sociedade contemporânea, uma vez que apenas aqueles que dispõem de tempo e dinheiro para dedicar-se ao processo de formação profissional, caro e exigente, conseguem subir na hierarquia social e econômica. Por outro lado, aqueles apontam também, que a introdução da automação na produção de bens de consumo vem tornando a mão de obra obsoleta, aumentando o tamanho do exército de reserva e diminuindo o valor do fator trabalho nos países que dispõem de grande contingente de mão de obra barata com baixa qualificação.  Sem embargo, a situação do fator trabalho se deteriora a cada tempo. Atualmente se observa o mundo corporativo em grandes mudanças, a começar pelas ferramentas e tecnologias como a automação robótica e chips, intensificação do uso da internet e da inteligência artificial (IA). E, para os economistas pesquisadores do Clube de Economia da Amazônia (CEA) os quais vêm esclarecendo aos leitores a diferença entre, na medida do possível, o que seja salário e renda. Assim sendo, entende o pessoal do CEA que salário é a remuneração paga a um trabalhador ou empregado por seu trabalho em um vínculo empregatício legal. Já os trabalhadores que executam atividades econômicas autônomas, “freelancers”, não recebem salário, mas auferem uma renda. Esclarecendo que a renda de uma pessoa é a soma de todo o dinheiro ganho/auferido em atividades econômicas sem aquele vínculo empregatício legal direto. Também se pode expressar a renda nacional de um país (média) com base no cálculo de base no Produto Interno Bruto acrescido de outras entradas legais (ganhos+lucros) dividido pelo número de habitantes totais. Quanto ao emprego do fator trabalho na economia, se tem a demonstrar que nos últimos anos que o emprego se situa assim, conformes fontes do ministério do trabalho e do IBGE: em 2021 – foram 2.780.155 empregos gerados; em 2022 – caiu para 2.013.261; e no atual governo Lula 2023 caiu mais ainda para 1.483.589, sendo que destes, 17,5% foram de trabalho intermitente (são aqueles empregos temporários, sem carteira assinada, sem direito nada, e com salários até menor que o salário mínimo, na realidade não é emprego gerado, sem qualificação). Por outro lado, a formação bruta de capital fixo (FBKF) na economia em 2023 (governo Lula), representando os investimentos totais, caiu para -3,4%, sendo a menor taxa da história do Brasil, sendo que no período o Produto Interno Bruto (PIB) vem se apresentando assim: 1º trimestre = 1,4%; 2º trimestre = 1,00%; 3º trimestre = 0,1%; no 4º trimestre ainda não foi publicado, mas a tendência será de abaixo de zero%. E, para piorar a situação, a soma das remunerações totais, que em 2000 atingiu 44,5% do PIB, no governo Lula =2023, caiu para 39,2%, menor índice desde o ano 2000, por outro lado, houve pico de crescimento de 37,5% de lucros das empresas, principalmente de bancos, tudo isso em participação no PIB brasileiro. E, com todos esses fatores ou índices da economia brasileira caindo vertiginosamente em 2023 (governo Lula), o cenário é de uma economia em declínio, em estagnação, parada andando para traz, acarretando que 72 milhões de pessoas no SPC/SERASA, inadimplentes. O cenário econômico para 2024, que começa agora depois do carnaval, com uma realidade dura e crua, gravíssima para os trabalhadores brasileiros e demais cidadãos, aumentando as desigualdades sociais, econômicas e jogando muitos brasileiros na pobreza e na fome. E, HAJA PUBLICIDADE E PROPAGANDA, E DISCURSOS DISSIMULADOS VAZIOS.  ACORDA BRASIL !!! (*) Economista, Engenheiro, Administrador, Mestre em Economia, Doutor em Economia, Pesquisador Sênior, Consultor Empresarial e Professor Universitário: [email protected]

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