O cenário é cada vez mais constante e comum: pessoas que tiveram como sonho o curso superior, lutaram por quatro ou, em alguns casos cinco ou até seis anos, conseguindo sua formatura; enfrentaram a busca por emprego e se instalaram no mercado, consolidando sua luta e o sonho trabalhado com muita dificuldade e por vezes por conta de abertura de mão de outros sonhos.
Com a pandemia, essas pessoas que já estavam no mercado de trabalho se viram, de uma hora para outra, desempregados e com uma situação que jamais poderiam imaginar, pois se prepararam para aquela área especificamente e simplesmente não conseguiram mais colocação em nenhuma empresa do setor. As dificuldades financeiras e a necessidade de sobrevivência pessoal e da própria família passaram a exigir uma atitude tão urgente e radical quanto aquela que os levou a enfrentar a faculdade e os anos de formação.
A busca deixou de ser por um emprego e se voltou para uma FONTE DE RENDA, situação que se tornou bastante comum nos tempos atuais. Em primeiro lugar vem na cabeça a dúvida: qual o produto que pode me salvar? O pensamento se volta para as mais diversas opções, começando por revenda de produtos até chegar a manufaturas de bens, setor que revelou nos últimos meses excelentes boleiros, cozinheiros, artesãos entre outras coisas, porém leva também ao pensamento sobre a prestação de serviços.
Neste setor, muitos cidadãos que sonharam a vida inteira com a carreira no mundo da administração, economia, direito ou mesmo em uma sala de aula, começam a imaginar quais são as habilidades que podem leva-los a prestar serviços em um salão de beleza, em um restaurante, no salão de venda de uma empresa ou qualquer outro setor.
Após a busca pela nova habilidade, onde a estrada não é tão fácil pois exige um produto que na maioria das vezes já existe no mercado, um incremento do fator DIFERENCIAL, impõe também o Como Fazer e o Para Quem Vender. Na prática, as pessoas aprendem os conceitos econômicos de mercado, entendendo as relações de oferta e procura e as teorias que jamais ouviu falar, porém precisa viver na realidade.
Como as empresas estão em sua maioria fechadas ou limitadas pelas diversas situações de insegurança por conta do vai e vem dos decretos oficiais do governo, que não sabe se atende às necessidades do controle da pandemia ou aos gritos histéricos dos grupos políticos de seus correligionários, o próximo problema que nossos heróis precisam enfrentar é a escolha da forma de levar seu produto ao consumidor.
Neste momento, a internet tem sido a salvadora da maioria destes trabalhadores, servindo não apenas para a divulgação e balcão de vendas dos produtos dos novos empresários, porém com uma função muito mais importante. A internet tem ajudado lá no início da corrente, uma quantidade enorme de pessoas a escolher uma área de atuação e o encontro de treinamento para o desenvolvimento destes produtos. Tem sido através dos meios eletrônicos que as orientações para formação de empresas são colocadas à disposição por empresas como o Sebrae ou o Senai e Sesc, prestando uma ajuda fundamental ao novo tipo de empreendedor do momento.
Temos apenas que acrescentar aqui o reforço a estes lutadores e mostrar aqueles que estão nesta mesma luta que busquem na história destes empreendedores, uma força adicional, entendendo que para quem realmente quer e tem a força da vontade de vencer, NADA É IMPOSSÍVEL, principalmente em uma época como a nossa, onde os instrumentos são tantos e tão facilmente colocados à disposição daqueles que realmente querem vencer.
A internet é um instrumento maravilhoso, a questão é a forma como as pessoas estão dispostas a utilizar.