8 de novembro de 2024

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Em toda eleição há uma parte dos eleitores que se afasta do cenário politico como o diabo da cruz; mas há, infelizmente, os que são vítima dos influenciadores que usam de meios banais para atingirem seus objetivos; quando o eleitor permite. Esses hoje não se iludem mais com promessas decorrentes da vigarice dos atos articulados pelos tais formadores de opinião. A força da demanda desse tipo de comportamento encontra-se caminhando para o fim.

O povo já está mais amadurecido e não tolera promessas, mentiras e posturas que fogem da verdade. Exige fatos concretos  e realizações de obras que os beneficie. Os que fugirem desses parâmetros serão ignorados; até porque os tempos são outros e as necessidades são imediatas. Por isso, o auxílio emergencial do governo federal, agora prorrogado até dezembro constitui-se em algo concreto e palpável que o povo recebe e reconhece o sacrifício feito por  quem paga. E, mesmo diante de uma pandemia que desde fevereiro atinge o mundo, o Brasil registra uma queda no PIB de 9,7% no segundo trimestre, quando muitos aguardavam algo em torno de 17%. Para muitos “fora o trimestre da retração”.

Como o PIB decorre de uma produção contínua e da consequente venda, a queda na demanda desde março só  contribuíra para o início da recessão. E o quadro só não fora pior porque o governo federal agira a tempo com o pagamento do auxílio emergencial e a liberação de parte do FGTS.

Não vive a Nação o caos e encontra-se em melhor situação que inúmeras outras, muito se devendo às indústrias, comércio e serviços que fazem sua parte da arte de reconstruir amparada sempre na produtividade e no fato de acreditarem nas notícias verdadeiras; afastando as falsas  e as enganosas que alteram a verdade dos fatos. Afinal, checá-las fazia parte do jornalismo sadio e honesto que oferece a todos verdades absolutas; expondo a realidade.

O pior comportamento vem da desinformação, onde as mentiras ou a leviana forma de alterar a verdade vêm com o propósito de formar no cidadão a inverdade sobre tal tema, mantendo-o na ignorância. A liberdade do povo reside no seu comportamento ao receber a informação e analisá-la em seu conteúdo. A internet fora uma conquista de todos, mas o mau uso tem gerado problemas graves ao ameaçar a liberdade de cada cidadão na medida em que inexiste uma regulação punitiva e educativa.

Destarte, somos bombardeados por propostas, fatos e atos abusivos que ao distorcerem a verdade mostram o descompromisso que muitos tem para com a ética  e a própria lei. Um dia seremos mais felizes e nossa liberdade não será molestada pela subversão da realidade que tanto combatemos. Nossas conquistas e nosso “modus vivendi” se fulcram nos verdadeiros pilares da democracia.

Alfredo Andrade

é escritor e advogado, autor do livro Página Virada - Uma leitura crítica sobre o fim da era PT

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