Pesquisar
Close this search box.

Custo da burocracia na execução de projetos ambientais

Recentemente numa tentativa de executar um projeto na área ambiental, devidamente aprovado, conveniado e com uma expectativa bastante otimista em atingir os objetivos proposto no escopo do mesmo, acabei me defrontando com algo que parecia já ter sido superado: a burocracia no setor público. 

Sabemos que a burocracia é um dos maiores obstáculos para o crescimento econômico e para a expansão dos negócios no Brasil, e, mais recentemente, tenho observado que a pesquisa e desenvolvimento segue a mesma direção, podendo implicar em perdas para sociedade, na medida em que os custos manifestados nos excessivos processos de controles e exigências, acabam por comprometer a execução de projetos na área ambiental, reduzindo os benefícios do conhecimento, bens e serviços oferecidos.

É claro que mecanismos de governança são necessários para o controle da corrupção e a qualidade da estrutura regulatória, mas, estes não devem gerar elevada burocracia e pressionar negativamente a efetividade na  execução de projetos, principalmente em uma região com tantas peculiaridades como a Amazônia, em áreas de difícil acesso prejudicando a geração de conhecimento para o desenvolvimento econômico sustentável no interior do estado.

É importante ressaltar que muitas vezes o executor de projetos está pouco conectado dessa amarração regulatória, e seu foco maior é promover as mudanças no campo e proporcionar o melhor resultado possível considerando a realidade local.

Logo, a preocupação posta aqui é com o custo gerado pela burocracia e dado seu impacto negativo sobre a execução de projetos, levantando a discussão da eficácia das estruturas organizacionais formais e seus objetivos, processos e procedimentos administrativos adotados e uma série de regulamentações para administrar as atividades finalísticas a ela pertinentes.

Um ponto importante a esclarecer é que custo da burocracia aqui colocado, não é somente de ordem financeira, mas o que representa como negativo ao atingimento dos objetivos na execução de projetos ambientais na Amazônia.

Sabemos que esse é um longo caminho a ser perseguido numa tentativa de tornar os mecanismos mais funcionais e seguros na execução de projetos na área ambiental. A mudança depende do esforço nas três esferas da administração pública e nos sistemas legislativos, judiciários e tributários, a fim de aumentar a eficiência do setor público, destravando o desenvolvimento científico e econômico do país.

Compartilhe:​

Qual sua opinião? Deixe seu comentário

Notícias Recentes

No data was found
Pesquisar