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Com 65,6% na pobreza o foco tem que ser o alimento

O ex-ministro Roberto Rodrigues já disse que “…não haverá paz enquanto houver fome…”. Complemento dizendo que, com fome, não teremos saúde e a educação fica comprometida. Quem está com fome não quer saber de DESMATAMENTO (estômago já está desmatado) CRÉDITO DE CARBONO, REDD+, CONCESSÃO FLORESTAL, BIOECONOMIA, BIOTECNOLOGIA, COP, DAVOS, PIB, RACISMO AMBIENTAL E CLIMÁTICO, AQUECIMENTO GLOBAL (estômago tá aquecido sem comida), MUDANÇAS CLIMÁTICAS e por aí vai...Eles QUEREM COMER! Visitem uma cozinha comunitária da Prefeitura de Manaus na hora do almoço. Eu já fui, já almocei lá, atendendo convite e em companhia da minha querida Marília Ribeiro. O problema é que os gestores responsáveis em reduzir a pobreza não sabem o que é fome, aí jogam tudo para o futuro que não vejo chegar, só a FOME já batendo nos 70%, e aumentando 30% em 4 anos. Em 2019, quando o atual governo assumiu, já recebeu metade da população na pobreza.

Em 2018, o atual governo estadual (Wilson e Petrucio) me ouviu, criou o programa de combate ao desperdício de alimentos, já tem legislação sancionada pelo governador, e muitas toneladas já seguiram o caminho da segurança alimentar e nutricional.

Com 65,6% abaixo da linha de pobreza no Amazonas, com reflexos na saúde, educação e segurança, eu criaria, como já existe em alguns Estados, a SECRETARIA ESTADUAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL, a SESAN-AM. A volta da Ceasa, que deixaram acabar no Amazonas, é mais do que urgente. O Brasil inteiro tem, só aqui que teve fim. O banco de alimentos que o Estado está projetando deveria ser, por razões óbvias, dentro da Ceasa (Central de Abastecimento). Poderia ser até na área do Parque de Exposição Eurípedes Ferreira Lins.

A capacidade de ampliar a coleta de alimentos, em Manaus, que iriam ser desperdiçados é gigantesca, tem várias frentes. Nem 10% das feiras recebem essa coleta por falta de estrutura de pessoal e transporte. Combater a fome é melhorar os indicadores de saúde, educação e segurança. Entendam isso!

Esta secretaria, bem enxuta, pode trabalhar em estreita parceria com o Sesc, com o programa Mesa Brasil, que tem estrutura para ajudar nessa ação. Nem precisaria o Amazonas ter um banco de alimentos, mas se for essa a decisão, não tem problema, tem como conciliar. Esta secretaria estaria ligada a toda estrutura de governo não só com o objetivo de captar alimentos, mas direcionar as doações, entre tantas outras ações por fazer.

Sem falar que tem vários programas que poderiam estar dentro dessa secretaria. Em postagens anteriores já falei quais seriam. Secretaria enxuta, concentrando as pessoas que já trabalham nessas ações em diversos órgãos.

Em vez de gol contra, como regularmente o Estado vem levando, seria gol de placa do governador Wilson Lima a criação dessa secretaria de combate intensivo, articulado e integrado para abastecer o estômago de mais de 2 milhões de habitantes, de eleitores. Eu critico, mas dou ideia!

23.01.2024Thomaz Antônio Perez da Silva Meirelles, servidor público federal aposentado, administrador, especialização na gestão da informação ao agronegócio. E-mail: [email protected]

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