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“Cientistas” disseram que seria em 2010, agora dizem que será em 2050!

Inicio meu comentário dizendo que o governador Wilson Lima tem ainda três anos para acabar com esse teatro mundial que começou em 2003, empobrece o Amazonas, e que nenhum governador teve coragem de cortar esse cordão umbilical ambiental que levou Wilson Lima a receber o estado com metade na pobreza, agora já estamos com 65,6 %. Zero centavo em nosso bolso com a floresta em pé. Gosto do Wilson, apoiei em 2018, em 2022, e sou grato por todos os resgates que fez no setor primário. Mas na área ambiental é mais do mesmo até agora. Vivo o setor primário desde 1982, Wilson começou em 2018. O verdadeiro amigo, às vezes, tem que falar e mostrar o que o outro não quer ouvir. Wilson deverá ser candidato ao senado, vai ter meu apoio, pois será de grande utilidade ao AGRO no senado, assim como o Plínio também terá pelo que tem feito. Serão duas vagas em 2026. Fazendo referência ao título deste artigo, lembro que os “doutores” disseram que no ano de 2010 (13 anos atrás) a Amazônia seria uma imensidão de areia. Previsão feita quando eu tinha três anos de idade, foi registrado no JC, hoje tenho 61 anos. Até agora não vi esse deserto na Amazônia, muito menos no Amazonas com 97% de verde intacto. Semana passada, no jornal VALOR e no O GLOBO, vi notícias de que o “desmate” vai colapsar a Amazônia em 2050. Em síntese, era 2010, agora é 2050? O teatro continua, infelizmente com aval local, e a pobreza aumenta por aqui. Observem que os países que colocam dinheiro no fundo Amazônia, são os mesmos que aqueceram e esquentam o planeta com economias poluentes. Continuam poluindo, mas mandando dinheiro para cá a fim de ficarmos calados. E o dinheiro que mandam para cá é infinitamente menor do que subsidiam a agricultura por lá. Não tem nem como comparar. O clima do AGRO na Europa é de revolta. Lá já estão flexibilizando, mas continuam impondo condições por aqui com o objetivo de ficarmos imobilizados, não sermos concorrentes, vendo nossos caboclos isolados, doentes e com FOME. Não podemos viver de bolsas de miséria, temos que produzir alimentos. Em tempos de crise é a primeira coisa que inimigo corta, o alimento que ainda não temos hoje, somos dependentes de importação. Desde 2003, a área ambiental pública do Amazonas (com raríssimas exceções) joga contra a população que vive no Amazonas, atende países poluidores e empobrecem nossos caboclos. Já temos 10 anos de gestores da área ambiental pública do Amazonas com origem na ONG chamada FAS, que a CPI mostrou que já recebeu quase meio bilhão, estão recebendo mais 78 milhões do banco KFW, em parceria com o Estado, e o que estão fazendo em nada vai mudar a vida de quem realmente precisa. Ainda pedem doação para algumas ações! E fazem assistência técnica, tendo o IDAM disponível. Aliás, o depoimento de quem está participando dessas reuniões sobre o destino dos 78 milhões é preocupante, e nem de longe se fala em ZEE. Em 2026, quando o governador Wilson Lima for candidato ao senado, ele vai ver que eu estava certo. Até agora não entendi a razão dos ex-governadores, hoje senadores, não terem ido até a CPI das ONGs defender a ONG com sede em Manaus. Qual a razão? Deve ter sido a agenda cheia dos outros dois senadores. Primeiro o ZEE, o resto é enrolação.

27.02.2024

Thomaz Antônio Perez da Silva Meirelles, servidor público federal aposentado, administrador, especialização na gestão da informação ao agronegócio. E-mail: [email protected] 

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