Encargo dos mais difíceis nas empresas sempre fora o de bem implantar um departamento de RH. E hoje, além do dever de bem conhecer as necessidades voltadas para a evolução dos negócios; sua diversidade e a própria forma de agir em face ao que ocorre no mercado; o RH terá que aliar a paciência com a eficiência na busca de resultados internos que farão com que todos que compõem a equipe se conscientizem da necessidade de fazerem parte dessa nova etapa nunca vivenciada. O amadurecimento por parte de todos será fruto de um relacionamento onde a empatia, as habilidades, a forma de se expressar e até o comportamento individual serão fundamentais para a composição de uma equipe vencedora.
Mesmo diante da adoção de todas as cautelas o cenário hoje devido a pandemia do COVID fez nascer um sentimento de mudança inesperado e drástico, mas que poderá vir a ser salutar não por exigir a diminuição do quadro de funcionários, mas por fazer com que as habilidades individuais; a criatividade e a própria busca de novos produtos dentro da flexibilidade operacional de cada empresa, venha a gerar novos avanços fruto da tecnologia. Afinal, os “experts” sabem que o ônus de bem decidir decorre da união entre conhecimento da própria capacidade; desejo de bem compreender os procedimentos internos e habilidade na forma de se comunicar. Um ambiente de trabalho que considere todos estes aspectos terá maior efetividade e produtividade; até porque a humanização sempre fora uma das molas propulsoras do sucesso.
Neste sentido, não há lugar para a barbárie já extinta do mundo civilizado e cujo “status quo” revela-nos ter sucumbido diante do verdadeiro caráter do empresário. Na verdade o funcionário integra a corporação onde trabalha e o mundo exterior; até porque num cenário global sempre em desenvolvimento cada indivíduo terá de compreender que participa do futuro da empresa, adotando sempre a postura dos que pensam no conjunto de forma cada vez mais humana.
Contudo, não escapa o funcionário de ter sua conduta avaliada com o objetivo de constatar seu desenvolvimento para seu próprio bem; até porque crescer internamente será a consequência da busca de objetivos legítimos. Nesta luta onde os meios justificarão os fins, a empresa considerará o objetivo e a consequência de cada atitude. Afinal, o povo pode estar acostumado com o cotidiano da vida, mas a empresa sempre terá foco e deverá conduzir as rédeas da administração com o devido respeito à humanização.