Em razão da importância sobre a adequada administração do tempo na vida organizacional (e pessoal), valerá à pena ir direto ao ponto nevrálgico do assunto, fazendo resultar, portanto, na focalização do interesse de significativa parcela dos profissionais que desejam melhorar o seu desempenho no ágil mercado de trabalho. Muitos se queixam do minguado tempo de que dispõem, atribuindo tal desventura a fatores externos, sem se preocupar, todavia, com as imperativas mudanças que devem se estabelecer dentro de si. O homem que não consegue controlar a si próprio, pouco dominará as coisas ao seu redor – com a devida profundidade.
Gerir cada minuto no ambiente organizacional requer que se tenha considerável percepção a respeito. A falta de preparo por parte de considerável porção de lideranças é um exemplo. Distribuição inadequada de tarefas, reuniões improdutivas, mesa entulhada, inadequada comunicação, alterações constantes de ordens, indefinição de objetivos e prioridades, responsabilidades confusas, indecisão, crises de urgência permanentes, inexistência de prazos, metas irrealistas e falta de planejamento podem dificultar o ajuste entre o que se tem para executar e o tempo disponível correspondente. A perspectiva consciente evidencia um lado do problema, podendo, se houver interesse, ser combatido com conhecimento, vontade e ação. A questão, porém, adentra outro campo. E quando não se enxerga a causa que gera o desperdício do precioso tempo?
Entretanto, a inconsciência acerca de certos comportamentos que levam ao desperdício do tempo impede que se planeje e atue sobre eles É bem provável que o auto-engano esteja de plantão e impeça o seu autor de verificar criticamente os limites da sua competência, direcionando a culpa – embora interna basicamente – para o exterior, chegando, inclusive, ao absurdo de criticar o dia de apenas vinte e quatro horas. Como explicar então a boa administração do tempo de executivos profundamente ocupados com negócios ao redor do mundo? Será que eles possuem alguma tecnologia incomum? Ou será que se ajustaram à realidade imposta pelos ponteiros do relógio? É hora de despertar.
Para aquele que se interessa com o autodesenvolvimento, vale a pena acrescentar a boa gestão do tempo à lista das competências. Então, alguns pontos são relevantes de se considerar no aperfeiçoamento que pretende dar velocidade e precisão para se acompanhar o badalo do mercado: (1) autodisciplina: método, planejamento, freqüência, persistência, avaliação, correção de rota e melhoria contínua são ferramentas imprescindíveis, (2) planejamento: fala-se muito sobre a relevância do plano, mas ele é pouco executado, dificultando, inclusive, o seu aprendizado, tornando-se chato e aparentemente desnecessário, (3) controle dos resultados: apreciar e comparar são atitudes que oferecem informações ao planejamento e ao ajuste de desvios, além de dar suporte à criação do hábito disciplinado aqui em mira.
Contudo, apesar de se dar destaque ao crescimento do líder, emerge importante preocupação: o liderado. Quando o chefe alcança melhor desempenho profissional por atingir maior estatura evolutiva, cumpre-se estimular os membros da sua equipe a patamares equivalentes, levando-os – os que desejam – a avançar e assumir com mais propriedade a gestão do seu próprio tempo. Acabou!
Você tem tempo?
Redação
Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
Compartilhe:
Qual sua opinião? Deixe seu comentário
Notícias Recentes
Grupo social lança projeto cultural em comunidade indígena
26 de abril de 2024
Morre o cantor Anderson Leonardo, do grupo Molejo
26 de abril de 2024
Manauara Shopping lança promoção com maior prêmio de sua história
26 de abril de 2024
Incêndio mata 10 pessoas em pousada de Porto Alegre
26 de abril de 2024
Evento destaca o turismo espanhol e busca incentivar o intercâmbio
25 de abril de 2024