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Varejo e seguros, parceria de sucesso

O brasileiro é bastante versátil para se equilibrar em meio a tantas mudanças econômicas, sejam elas internas ou externas, como temos presenciado nos últimos anos. E com o varejo não é diferente, afinal de contas é preciso vender mesmo em épocas de crise, porém com ideias ­criativas e eficientes.
Uma delas é a venda de seguros massificados, ou seja, seguro-desemprego para quitação de dívidas no caso da perda do emprego do consumidor, garantia estendida, seguro de vida, entre outros. E hoje é constatado que o varejo é o melhor ponto de venda para esses produtos, que passaram a ser comercializados em 1994, porém, com a grande arrancada em 2000.
Se considerarmos que a cobrança do seguro pode ser feita no cartão de crédito da própria loja, conhecido como private label, esses produtos têm como vantagem a motivação para circulação do cliente dentro da loja. Isso porque o valor a ser pago está inserido na fatura do cartão, que deverá ser paga prioritariamente no estabelecimento. Assim, havendo a movimentação de pessoas, aumentam as oportunidades de vendas, o que pode ser traduzido em um formato econômico e ­eficiente de abordagem.
A fidelização é outra vantagem importante, pois o consumidor irá comparar não somente o valor da mercadoria ou a qualidade, mas sim os benefícios adicionais que este varejista oferece, como um seguro-desemprego para a quitação de dívidas, por exemplo, o que contribui para evitar a inclusão do nome do cliente em uma lista de inadimplentes.
Dessa forma, os seguros massificados têm um papel extremamente importante em nossa economia. Trata-se da inclusão da base da pirâmide no consumo de produtos e serviços antes não disponíveis, com preços baixos e simples contratação. Esse cenário privilegia, sobretudo, a disseminação da cultura do seguro no Brasil, elevando este setor brevemente a patamares de participação no PIB, a exemplo de outros importantes ­segmentos econômicos.
Além disso, destaco o sentimento de segurança que os consumidores buscam quando compram um determinado produto, ou seja, a certeza de que ele será entregue na data combinada, com as características idênticas às observadas na loja, etc.
Seguindo esse raciocínio, os seguros massificados complementam essa segurança, quando o consumidor se protege da inadimplência com o seguro desemprego, ou com a contratação de uma garantia estendida para aquele determinado equipamento, cuja garantia de fábrica expira em pouco tempo.
Portanto, com as soluções financeiras praticadas pelo governo, como as importantes reduções de IPI para carros e eletrodomésticos, o consumo de forma geral tem se mantido aquecido e o consumidor mais precavido, ou seja, ele quer comprar, mas sempre inclui algum tipo de seguro ou serviço no ­momento da compra.
Já os varejistas, por meio desses programas de seguros e serviços, têm a oportunidade de fidelizar o cliente, mudando o foco tradicional de apenas vender mercadorias para algo mais amplo, pois o consumidor quer fazer suas compras onde este tipo de oferta exista, devido ao sentimento de segurança na tomada de decisão.
Portanto, considerando a quantidade de redes varejistas no Brasil, haverá cada vez mais um crescimento desses produtos, propiciando oportunidades para todos os envolvidos.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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