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‘Vamos quebrar todos os tabus na economia’

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Com uma plateia de mais de duzentos empresários, o prefeito de Manaus Arthur Virgílio Neto proferiu palestra na Associação Comercial do Rio de Janeiro, ocasião em que reiterou sua crença no liberalismo econômico como instrumento de progresso econômico e social. Defendeu as privatizações e uma gestão pública com ênfase na saúde, educação e segurança. Entre os presentes estavam antigos companheiros de Congresso como os ex-deputados José Eudes , Márcio Braga e Jorge Moura e o ministro Marcílio Marques Moreira, ex-presidente da ACRJ e professor do prefeito no Instituto Rio Branco.
A mesa da reunião-palestra foi composta pela presidente da Associação Comercial, Ângela Costa, o vice-presidente José Nascimento Silva, o vice-presidente Aristóteles Drummond, articulista do Jornal do Commercio e o prefeito de Manaus.

Pre-candidato à Presidência da República pelo PSDB, Arthur Virgílio abordou a premiada gestão da capital amazonense, deu um panorama sobre a disputa no partido pela candidatura nacional, e defendeu uma política totalmente pautada pelo liberalismo.

“Vamos quebrar todos os tabus na economia, um por um. Sou a favor da privatização da Petrobras, se ela voltar a ter algum valor de mercado”, afirmou Virgílio, que fez críticas ao PSDB pela falta de posições firmes em relação à Reforma da Previdência: “Está difícil entender um partido como o PSDB, que nem deixa de ficar no poder e nem vota pela Reforma da Previdência. O partido está marchando para uma derrota”.

Para o pre-candidato, a Reforma da Previdência é essencial para o Brasil sair da crise. “O Brasil não vai se fortalecer se não entrar nesse ciclo de reformas que é tão necessário. Quero fazer no Brasil o que fiz em Manaus. Lá, aprendemos a não contar com os governos federal e estadual, aprendemos a ser sós. Mas hoje temos uma independência financeira tal que agências de crédito estão sempre disponíveis. Ninguém toma sustos com Manaus”, ressaltou.

O político criticou tanto o opositor dentro do PSDB, Geraldo Alckmin, quanto os rivais de outros partidos que lideram pesquisas de urnas. “Jamais seria presidente do partido se fosse me candidatar à Presidência da República”, apontou. Acrescentou ainda que, na polarização política do Brasil, quer fazer uma política liberal na economia, na política e nos costumes. “Não quero apoio de PMDB, nem de PP, que são legados da república petista. E que não fez um governo de esquerda como prometeu. Sobre o outro candidato, nem tem como levar em consideração uma pessoa fascista e homofóbica”, destacou.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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