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Uma forcinha para os empreendedores

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Programa Isel Empreendedor busca reunir potenciais empreendedores a investidores  

        A cada dia a luta para fazer parte do mercado de trabalho fica mais acirrada, seja para quem procura emprego ou para quem, com o sonho de ser patrão, monta o próprio negócio. Foi pensando nesse segundo público, e por tabela, no primeiro, que o professor doutor Levi Guimarães, reitor do Isel (Instituto Superior de Ensino Leanorte) criou o Isel Empreendedor, programa oferecido em seis semanas, que abrange e acolhe idéias de negócios e as transforma em startups em fase de pré-aceleração.

        “É um programa onde nossos alunos ao final do curso de pós-graduação desenvolvem a capacidade de criar uma startup e têm a oportunidade de apresentá-la a investidores em um evento organizado pelo Instituto”, disse.

        “Neste módulo os alunos aprendem a transformar sua idéia em um modelo de negócios e também a fazer o pitch de apresentação para os investidores dentre outros conceitos voltados ao empreendedorismo. O projeto surgiu da necessidade de apoiar os alunos da instituição, que buscavam novos horizontes, mas com oportunidades limitadas”, explicou.

        O Isel Empreendedor foi criado, inicialmente, para os alunos de pós-graduação do Isel, mas pela sua importância e abrangência que poderia ter, acabou aberto também à comunidade em geral, como forma de democratizar as oportunidades. “Essa é uma grande oportunidade, para quem tem uma boa ideia de negócio, mas não sabe transformá-la em um modelo de empreendimento, bem como, é uma excelente oportunidade para que empresas e investidores conheçam as startups e decidam se têm interesse em investir no negócio, conversar com os fundadores e fazer networking”, definiu.

        Espírito empreendedor

        No início do mês, a primeira turma se formou. Durante o evento de formatura, estiveram presentes as instituições Anjos do Brasil, Seed Investimentos, Loop Investimentos e o Fundo de Incentivo ao Desenvolvimento de Startups. “Das dez equipes que iniciaram no Isel Empreendedor, no final, quatro estavam aptas a apresentar seus projetos aos investidores. Destas quatro, por duas os investidores se interessaram e ambas as partes estão até hoje em contato para tentar fechar o aporte. Vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos”, comemorou.

        “Foi uma experiência ótima para os alunos, pois além de aprenderem a criar um modelo de empreendimento, também conheceram mais sobre este ecossistema das startups, e conseguiram fazer um bom networking”, garantiu.

        Para Levi, as mudanças nas leis trabalhistas podem ter influenciado muitas pessoas a querer deixar de ser empregados para se tornarem patrões, “mas independente de leis trabalhistas precisamos ter esse espírito empreendedor, ter essa vontade de criar algo novo. Somente assim conseguiremos fazer nosso país ser economicamente melhor, gerando emprego e renda”, ensinou o professor doutor que, na juventude, trabalhou vendendo bananas nas ruas de Manaus.

        Levi Guimaraes acredita que o Isel Empreendedor é apenas o primeiro passo de muitas pessoas, para o surgimento de novos pequenos (e futuramente grandes) empresários com suas idéias inovadoras. “Se você tem uma ideia de negócio inovadora e ainda não conseguiu tirar do papel, nos procure no Isel e se cadastre para as próximas turmas do Isel Empreendedor que estamos formando”, adiantou.

        O Isel é uma instituição genuinamente amazonense que tem como objetivos democratizar o ensino superior e formar empreendedores. É especializada em treinamentos e consultorias desde cursos livres até pós-graduação nas áreas de Educação, Gestão e Direito, voltados para melhoria de processos e desenvolvimento profissional. Possui cursos de pós-graduação lato senso, mestrados, doutorados e pós-doutorados. Sua sede é na rua João Valério, 250, São Geraldo, e Unidade Cidade Nova, av. Max Teixeira, 770. Informações: 3085-3548.

        Empreender no Brasil
        Para o controller Yanick Gudim, “a maioria esmagadora dos empreendedores pode ser dividida em duas categorias: os que empreenderam por necessidade e os que empreenderam porque tiveram uma ideia arrasadora. Curiosamente, a maioria se enquadra na primeira categoria, especialmente quando observamos a situação econômica do país nos últimos anos”, afirmou.

“O papel do empreendedor nos dias atuais é fundamental, tanto para a sociedade quanto para a economia. O motivo desse papel ser cada vez mais relevante é o fato de que ele, o empreendedor, está mais inclinado a investir”, falou.

“A atividade do empreendedor nunca é algo que atinge apenas a ele. Todos os seus investimentos terão efeito na geração de riqueza na comunidade, na manutenção do emprego e da renda e claro, no crescimento econômico do meio onde está inserido”, completou.

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Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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