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Inscrições abertas: ‘Festival 5 Minutos em Cena’

Artistas circenses, dançarinos e dançarinas, atores e atrizes de teatro e performers, chegou a hora de vocês mostrarem sua arte para o grande público. Já estão abertas as inscrições para a quinta edição do ‘Festival 5 Minutos em Cena’, uma realização da Panorando – Cia e Produtora. As inscrições encerram no dia 12 de fevereiro, um sábado. Este ano o Festival foi denominado ‘Outros caminhos’ porque, pela primeira vez, as apresentações sairão de Manaus e também acontecerão nas cidades de Iranduba e Manacapuru.

“As três primeiras edições ocorreram em Manaus, e a quarta, ano passado, devido à pandemia, foi online, ainda assim realizamos uma edição especial, com apresentações reduzidas em Iranduba e Manacapuru. Foi um experimento, um pocket show que aconteceu em duas escolas, com apenas sete cenas. O grupo foi numa van. Este ano faremos nas duas cidades as mesmas 15 apresentações que serão realizadas em Manaus, e iremos em dois ônibus”, adiantou Fábio Moura, diretor da Panorando.

O formato do Festival obedece a um padrão. Das inscrições recebidas, a Comissão Organizadora escolhe 15 artistas entre as quatro formas de arte. Cada artista deverá realizar sua apresentação entre três, e no máximo, cinco minutos. Detalhe importante: a cenografia e os recursos técnicos utilizados deverão ser de fácil montagem e desmontagem para que, durante as apresentações de todos os 15 artistas, não haja interrupção, ou demora de tempo, de uma cena para outra. Artistas que já tenham participado de edições anteriores, podem se inscrever outra vez, desde que apresentem nova proposta artística.

Ajuda de custo

“É uma beleza o Festival acontecer no Teatro Amazonas, mas queremos descentralizá-lo, sair do Centro de Manaus. É importante levar essas artes para outros públicos que não estão acostumados a receber esse tipo de evento. Em outras edições já havíamos tentado sair do Centro, mesmo com menos dinheiro sempre tentamos realizar as apresentações em escolas e comunidades rurais. Agora estamos conseguindo”, comemorou.

Nesta edição cada artista receberá R$ 500, por apresentação, como ajuda de custo, e a Comissão Julgadora é quem define quem, quando e onde determinado artista irá se apresentar. O Festival está previsto para acontecer em março, com datas e locais a serem definidos, com público presencial e entrada gratuita.

“A cada ano aumenta o número de artistas que se inscrevem. A média tem sido de 120 inscrições por edição, mas ano passado, pelo formato ter sido online, tivemos 178 inscrições, com várias de outros estados. O artista de outro estado que se inscrever e tiver sua cena selecionada, precisará custear todas as suas despesas, em Manaus, porque ainda não temos condições de bancá-los, por outro lado, este ano os artistas receberão ajuda de custo e como o Festival acontecerá em três dias, acredito que isso atrairá muito mais inscrições locais”, adiantou.

A ajuda de custo foi possível graças ao projeto do Festival ter sido contemplado no edital do Prêmio Cultura Em Rede, da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Amazonas, através da Lei Aldir Blanc.   

Entre as quatro artes, a que mais recebe inscrições é a dança, urbana e contemporânea.

“Mas tentamos equilibrar. Uma coisa que notamos é que o público é muito segregado. Quem consome dança, por exemplo, só quer ver as apresentações de dança, então, com o Festival, fazemos com que o público passe a ter novas experiências vendo outras artes”, revelou.

Algumas regras

Além de artistas independentes, também podem participar grupos e companhias. O trabalho deve ser apresentado através de vídeos e fotos e cada artista pode inscrever até três propostas, porém, só uma poderá ser escolhida. Menores de idade precisarão de autorização do responsável. Não são permitidas cenas com animais ou objetos que possam colocar em risco a integridade física e a segurança do público, bem como objetos que possam vir a danificar as dependências dos espaços que receberão a programação. A cena que sofrer alterações radicais da proposta originalmente apresentada será desclassificada.

“Ainda realizaremos 15 oficinas e uma palestra enriquecendo ainda mais o Festival”, disse Fábio.

“Os objetivos do Festival têm sido atingidos. Desenvolver e difundir atividades artísticas no Amazonas, estimular atividades nesses quatro tipos de arte, promover trocas de conhecimentos entre os artistas, e proporcionar experiências estéticas ao público. Por isso nosso sucesso tem sido crescente”, concluiu.

Outras informações

Instagram: @panorando

E-mail: [email protected]

Evaldo Ferreira

é repórter do Jornal do Commercio
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