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Serasa lança ação para ajudar inadimplentes

Serasa lança ação para ajudar inadimplentes

Os efeitos da pandemia atingiram em cheio as finanças das famílias brasileiras. O encolhimento na renda familiar impediu que os consumidores mantivessem as contas em dia e isso reflete no aumento no número de inadimplência observada nos últimos três meses. 

Neste horizonte, a Serasa lançou, nesta segunda-feira (15), uma ação para que o consumidor que possui algum tipo de inadimplência, tenha a oportunidade de regularizar as pendências financeiras adquiridas em função da pandemia. 

A negociação permite que os pagamentos em atraso entre R$ 200 e R$ 1 mil reais possam ser saldados com descontos de até 90%, pelo parceiro Ativos dentro do Serasa Limpa Nome. Quem tem débitos com esses valores poderá acessar os canais de atendimento da empresa, pagar R$ 100 e ter a dívida quitada. Dessa forma, o desconto varia para cada situação: No caso de uma dívida de R$ 200, o indivíduo paga R$ 100 e terá um desconto de 50%. Se a dívida for de R$ 1.000, o desconto passa para 90%, já que o indivíduo pagará igualmente R$ 100.

Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, realizada no final do mês de abril, divulgadas pela Fecomercio-AM.  O número de famílias manauaras com dívidas em cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e alcançou a marca dos 84,8% em abril de 2020.

Em relação aos tipos de dívida, o cartão de crédito continua sendo o mais apontado pelos manauaras como a principal modalidade de endividamento: 87,1,6%. Carnês (48,4%) e crédito pessoal (15,8%) estão na segunda e terceira posições, respectivamente. Na sequência estão, respectivamente: crédito consignado (14,8%­), outras dívidas (3,4%), Cheque especial e financiamento de carro (2,2%), financiamento de casa (1,9%) e cheque pré-datado (1,5%).

Para o presidente em exercício da Fecomercio AM (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Amazonas), Aderson Frota, neste momento em que a economia vive um dos momentos mais graves provenientes de uma crise de pandemia, nota-se o enfraquecimento na economia de uma modo geral. “Muitos trabalhadores perderam renda e isso de certa forma leva a uma grande estatística que é a inadimplência das famílias. No final do ano passado por ação do Banco Central os bancos que cobraram  em cima de inadimplência de cartão de crédito e cheque especial mais de 300% ao ano, se viram induzidos a negociar com as famílias inadimplentes uma situação de recuperação desse débito. Houve negociação não em níveis que eram esperados, mas muitas pessoas conseguiram resolver uma parte dos seus problemas, mas, este momento de pandemia, acabou voltando um agravamento da própria economia e com isso, aumentando a inadimplência”.

Ele avalia que esse fator novamente está em cima dos parcelamentos de compras no cartão de crédito e cheque especial. Que apesar do esforço de reduzir as taxas, houve uma diminuição ainda muito pequena para fazer recuperação integralmente da própria situação de positividade das famílias. “Neste momento que você negativa empresas e pessoas, naturalmente enfraquece esse momento da economia. o que nós contanto é que mais uma vez o índice de inadimplência das famílias brasileiras cresceram apesar de que diminuiu o valor das inadimplências por conta das negociações que aconteceram, mas volta de novo preocupar o esse descumprimeto e volta a negtaivar o consumidor e com isso inibir o consumo e as compras por parte da população.

Para o dirigente, o sinal verde para a abertura de parte do comércio não é sinônimo de que as pessoas estão consumindo. “A retomada fez o consumidor sair de casa, mas isso não refletiu no número de vendas. O entusiasmo das pessoas é grande, mas não acompanha o bolso. Muitas estão com dinheiro para as despesas básicas que são primordiais. Além disso, estão se segurando e sabem que podem deixar outros tipos de consumo de lado.

Frota já havia comentado em outra ocasião, sobre o quadro geral da economia do país e, consequentemente, do estado, o que traz uma séria reflexão sobre abastecimento e desemprego na Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, realizada no final do mês de abril. 

“Tivemos uns fatos que merecem observação e reflexão: se compararmos este mês de abril ao mesmo período do ano passado, o número de endividados naturalmente cresceu, saltou de 79% para 85% das famílias, mas o número de inadimplência realmente caiu, de 40% para 26% em abril deste ano, mas isso tudo tem uma razão de ser. Essa queda da inadimplência reflete exatamente esse momento em que o comércio está fechado, grande parcela das lojas estão fechadas e isso, naturalmente, dificulta o acesso ao crédito e dificultando o acesso ao crédito fatalmente vai se influenciar no índice de inadimplência do consumidor”, analisou o presidente da entidade à época. 

O diretor do Serasa Limpa Nome, Lucas Lopes, diz que o objetivo da ação,  é ajudar ainda mais as pessoas endividadas, que estão sofrendo com desemprego ou redução de renda, o que dificulta conseguir crédito; mais uma oportunidade de retomar suas atividades e ter de volta serviços essenciais”A medida, segundo a empresa, é uma tentativa de minimizar o efeito da pandemia do coronavírus na vida dos brasileiros, e deve beneficiar mais de 1,5 milhão de consumidores que se encontram nesta situação.

Para ter acesso a mais esta opção para negociar dívidas, o consumidor precisa acessar o site do Serasa Limpa Nome – que desde abril tem uma nova marca e um novo endereço: www.serasa.com.br. O consumidor também encontra as mesmas condições no aplicativo do Serasa disponível para Android e iOS.

Canais de atendimento

Vale lembrar que, seguindo as recomendações das autoridades de saúde, as agências da Serasa, que fornecem atendimento presencial, permanecem fechadas. Porém, além do site do Serasa Limpa Nome e do app da Serasa, o consumidor também pode regularizar seus débitos financeiros pelo Whatsapp, através do número: (11) 98870-7025. Todos esses canais contam com as mesmas condições de renegociação.

Andréia Leite

é repórter do Jornal do Commercio
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