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Semana Internacional do Café discutirá crise e rumos do setor

Maior produtor mundial de café, o Brasil sedia desde ontem até sexta-feira (13) a Semana Internacional do Café, em Belo Horizonte. A escolha da cidade deve-se ao fato de Minas Gerais concentrar a maior produção do grão no país, sendo responsável anualmente por mais de 50% do total colhido. Durante os cinco dias, 200 delegados da OIC (Organização Internacional do Café) representando 77 países discutirão os rumos da cafeicultura. Haverá ainda premiações e rodadas de negócios, com previsão de movimentação de R$ 20 milhões na feira e R$ 30 milhões indiretamente.
Um dos temas em pauta ao longo da semana será a crise dos preços do café, que afeta tanto o mercado internacional quanto o doméstico. “Vamos apresentar números para discutir com todos os países-membros e teremos uma conferência de imprensa na quinta-feira [12]”, explica Robério Silva, diretor executivo da OIC, organização intergovernamental que reúne os principais países produtores e importadores de café. O organismo, que tem sede em Londres, fará reunião comemorativa de 50 anos durante a Semana Internacional do Café
Na avaliação de Silva, o temor do mercado sobre o risco representado por safras volumosas não procede. “São expectativas de que você possa ter safras maiores no futuro e que não tenha consumo. Mas o café passou ao largo dessa crise [econômica global]. As pessoas continuam consumindo”, ressalta. Quanto às dificuldades dos produtores brasileiros, que se queixam do custo de produção superior ao preço mínimo, atualmente em R$ 307, o diretor executivo diz que é preciso aguardar os resultados dos leilões do governo. Uma portaria publicada na última sexta-feira (6) no “Diário Oficial” da União estabeleceu os parâmetros para venda de 3 milhões de sacas a R$ 343 cada.
Há a questão dos agentes financeiros. Mais 16 bancos assinaram contrato com o Funcafé.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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