Pesquisar
Close this search box.

Seade vê baixo estudo e São Paulo muda viés de capacitação

Entre os paulistas com mais de 15 anos, 42% não têm o ensino fundamental completo. O percentual sobe para 54% entre as pessoas entre 45 e 49 anos e é de 40% entre os que têm de 30 e 44 anos, faixas que concentram os trabalhadores.
No Estado mais rico do país, 50% dos empregados com carteira assinada têm hoje idades entre 30 e 49 anos. Além de serem pouco escolarizados, eles se concentram na faixa que mais sofre com as mudanças no mercado de trabalho.
Por causa da redução da taxa de fertilidade no Estado (hoje em um patamar considerado de “reposição”, de 2,1 filhos por mulher), a economia paulista ficará cada vez mais dependente dessa mão-de-obra com idade um pouco mais avançada.
Basicamente, hoje os trabalhadores dessa faixa saem em massa do setor agropecuário, onde a escolaridade exigida é mínima, para tentar vagas em profissões que demandam -cada vez mais- ao menos saber ler e escrever e fazer as quatro operações matemáticas.
Esse diagnóstico sobre o mercado de trabalho paulista e suas mais recentes mudanças foi apresentado pela Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados) e realizado por encomenda da Sert (Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho).
Participaram ativamente do trabalho, inclusive confirmando as tendências encontradas na pesquisa, 625 municípios do Estado.
As conclusões devem orientar uma alteração importante no atual sistema de treinamento de mão-de-obra no Estado. Do total de 200 horas hoje destinadas à capacitação de pessoal para profissões onde a demanda é crescente, 120 horas serão destinadas exclusivamente à reeducação básica.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
Compartilhe:​

Qual sua opinião? Deixe seu comentário

Notícias Recentes

Pesquisar