O Banco Central anunciou uma redução dos recursos que as instituições financeiras são obrigadas a recolher ao BC, em medida que vai injetar R$ 30 bilhões na economia nos próximos meses.
Normalmente, a redução do compulsório é feita para estimular a atividade, mas, em nota, o BC enfatizou que a medida visa aumentar os recursos disponíveis no mercado interbancário, pelo qual os bancos emprestam recursos uns aos outros.
A mudança foi feita no mesmo dia em que o BC anunciou a liquidação de dois bancos -Cruzeiro do Sul e Prosper.
No mercado, havia a preocupação de que a medida contra os dois bancos poderia causar problemas de liquidez para outras instituições financeiras do mesmo porte.
Os recursos liberados representam cerca de 8% do total de R$ 380 bilhões que os bancos até então mantinham compulsoriamente no BC, parte dos quais sem remuneração.
O compulsório sobre depósitos à vista foram reduzidos de 6% para zero, medida que começou a valer na última sexta-feira (13). Para os depósitos a prazo (CDBs), a alíquota foi reduzida de 12% para 11%, e surtirá efeito a partir de 29 de outubro de 2012.
A autoridade monetária também flexibilizou a regra desse recolhimento e permitiu que parte dele seja feito em Letras Financeiras -título emitido pelos próprios bancos.
“Essa decisão simplifica a estrutura de recolhimentos compulsórios, com a eliminação do adicional sobre depósitos à vista”, disse.
Redução de compulsório deve injetar R$ 30 bilhões na economia nacional
Redação
Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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