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Produção tem queda de 10,26%

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A produção de motocicletas no Amazonas já caiu 10,26% no primeiro semestre de 2012, segundo dados divulgados ontem pela Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares).
Foram fabricadas 967.901 mil unidades este ano contra 1,078 milhão de motos em igual período do ano passado.
Só em junho deste ano, quando as fábricas produziram 140.920 mil unidades, o recuo foi maior ainda (-13,63% na comparação com as 163.177 motos produzidas no mesmo mês do ano passado. A produção de junho também representa o pior desempenho na comparação com os outros cinco meses do ano e também em relação à produção de cada um dos meses de 2011.
Já na passagem de maio para junho, a retração anotada foi de 17,94%.
Todos os principais fabricantes instalados no PIM viram sua produção desacelerar durante o semestre. A Moto Honda, por exemplo, que responde por 80,27% do total fabricado no país, registrou queda de 11,07% em junho com 112.905 motocicletas e de 8,10% no acumulado do ano, quando 776.931 unidades saíram das fábricas. No ano passado, no mesmo intervalo, 845.495 motos foram fabricadas.
A Yamaha, segunda maior fabricante do país produziu 16.753 motocicletas em junho e somou 111.346 unidades entre janeiro e junho deste ano, retração de 17,10% e 19,62%, respectivamente.
Fábricas menores absorveram o maior impacto. Foi o que ocorreu com a Kasinsky que produziu 3,429 motos em junho, número 43,57% menor na comparação com o mesmo período de 2011 e 21.857 no acumulado de 2012, 32,222% a menos em relação ao acumulado do ano anterior.
Apenas a Dafra conseguiu segurar a produção em junho com 4.120 unidades fabricadas, anotando um leve aumento de 4,62% frente a junho de 2011. no entanto, no acumulado do ano, a produção de 25.689 motos foi 2,10% menor no comparativo com o primeiro semestre do ano passado.
Para o presidente do Sinmen, (Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Materiais Eletrônicos de Manaus), Athaydes Mariano Félix, os 10% de queda já eram aguardados pelos representantes do setor devido à crise principalmente de financiamento que impactou a produção do item no parque industrial amazonense. “Mas a queda foi mais violenta. Não imaginávamos que o impacto fosse ser tão grande e que o desaquecimento demorasse tanto a passar”, lamentou.
Ele avalia que o segmento deve passar por dificuldades até o final deste, mesmo com as medidas já tomadas pelo governo federal e pelas ações do pacote de benefícios que está sendo confeccionado pelo governo estadual, Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus) e pelo Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior).
“Até dezembro, vamos passar por dificuldades. O efeito do pacote de medidas é esperado para outubro, mas é possível que só chegue em março do próximo ano”, projetou.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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