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‘Pipoca Americana’ faz sucesso em Manaus

Quem nunca foi a um pipoqueiro numa praça, comeu pipocas no cinema, ou então, quem é que não gosta de pipoca? É muito provável que a origem desse alimento, amado desde a infância, tenha sido no México, há alguns milhares de anos, já que o milho é originário daquele país.

Sem perder o charme, a pipoca se gourmetizou, saindo das praças e esquinas e passando a frequentar espaços dentro de shoppings, nos cinemas e quiosques, como a Pipoca Americana, franquia de Maceió, que chegou a Manaus em grande estilo. No dia 30 passado um quiosque da Pipoca Americana foi inaugurado no Shopping Ponta Negra; no dia 1º outro recebeu o público no Millennium; e no dia 2 foi a vez do Manauara também ganhar um quiosque da franquia. A gaúcha Rosângela Almeida, que junto com o médico amazonense Davi Rodrigues são os franqueados da Pipoca Americana comemoraram o sucesso de público nas três lojas, logo nas inaugurações.

Rosângela, Everton e Edmundo (e suas esposas) comemoram a parceria – Foto: Divulgação

“Em junho, eu estava em Maceió, com meu marido, a passeio, quando conheci os quiosques da Pipoca Americana. Sou representante comercial de seguros, mas gosto de empreender. Então resolvi que queria trazer a franquia para Manaus, afinal, pipoca faz sucesso em qualquer lugar, e me chamou a atenção a variedade de sabores que eles conseguem dar à pipoca, mais de dez, até agora”, lembrou a gaúcha que reside em Manaus há oito anos.

“Estamos tão satisfeitos com o negócio que até o final do ano iremos abrir mais dois quiosques” – Foto: Divulgação

Entre junho e setembro, Rosângela e Davi concretizaram as negociações para trazer a franquia para Manaus, junto com Everton dos Santos Costa e Edmundo Melo Júnior, proprietários da marca. Os dois empreendedores alagoanos vieram para a capital amazonense, onde ficaram cerca de duas semanas, organizando a franquia e o lançamento dos quiosques.

Caramelo americano

Pipoca com caramelo americano – Foto: Divulgação

Há quatro anos, Everton iniciou como os pipoqueiros citados no início da matéria, com um carrinho vendendo pipocas na paradisíaca praia de Pajuçara, em Maceió. Com o aumento das vendas, ele idealizou fazer algo diferente da simples pipoca salgada. Pesquisando na Internet, Everton descobriu que os Estados Unidos são os maiores produtores e consumidores do alimento, e com sabores variados. E o Brasil vem em segundo lugar. Também descobriu que um dos motivos de a pipoca vender muito no país do Tio Sam é o famoso caramelo americano, que cobre o produto em praticamente todo lugar onde é vendido.

“O caramelo é uma invenção americana, e eles desenvolveram mais de 40 tipos de caramelo diferentes”, contou.

Everton procurou um investidor para alavancar sua ideia, e encontrou o dentista Edmundo Melo.

“Estava procurando algo que não tomasse tanto o meu tempo, como a profissão de dentista, onde tenho uma vida corrida e puxada, então resolvi empreender num novo ramo”, falou Edmundo.

Um dos primeiros sabores lançados pela Pipoca Americana foi o caramelo abrasileirado com a castanha de caju.

“É um dos que mais vende nos três quiosques”, revelou Rosângela.

E os sabores foram surgindo: caramelo americano, leite Ninho, chocolate trufado, chocolate meio amargo e Ovomaltine, cookies e cream, leite Ninho com Nutella, dark 70% cacau, manteiga do sertão, salgada especial, pepperoni, parmesão e orégano, cheddar, parmesão com manteiga de alecrim.

“Nosso próximo projeto, que já está em andamento, são os quiosques que irão reunir, além da pipoca, cafeteria e sorveteria”, adiantou Everton.

Fazendo saquinhos

Atualmente a Pipoca Americana possui 16 lojas em sete estados e já está com a próxima inauguração programada para o dia 15, em Salvador.

“Hoje nós estamos processando seis toneladas/mês de milhos (variedades americano cogumelo e butterfly, produzidos em Goiás e Mato Grosso), mas a previsão é chegar ao final do ano com 20 toneladas/mês face o crescimento de consumo que temos notado, primeiro pela expansão das lojas em várias cidades, e segundo porque as pessoas voltaram a frequentar os shoppings sem medo da pandemia, retornando à vida normal saboreando um saquinho de pipocas”, disse.

Falando em saquinhos de pipoca, até estes foram desenvolvidos pelo próprio Everton, em cinco modelos diferentes, que ele dobra como se fosse origami e ensina os franqueados a fazer.

A Pipoca Americana é produzida numa fábrica, em Maceió, e enviada para os franqueados. As salgadas são feitas à base da famosa manteiga de garrafa nordestina.

Enquanto isso, Rosângela e Davi comemoram as vendas em alta.

“Incrível como as pessoas gostam de pipoca. Desde as inaugurações, nossos quiosques não param de vender. Estamos tão satisfeitos com o negócio que até o final do ano iremos abrir mais dois quiosques. Estamos em conversação com os shoppings. Já falamos para o Everton e o Davi que seremos os franqueados da Pipoca Americana aqui no Norte. No próximo ano pretendemos inaugurar quiosques em todas as capitais da Amazônia”, concluiu Rosângela.

Foto/Destaque: Divulgação

Evaldo Ferreira

é repórter do Jornal do Commercio
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