Pesquisar
Close this search box.

Parece que todo mundo agora quer um SUV

https://www.jcam.com.br/Upload/images/Noticias/2019/2Sem/08Ago/15/2008_B2a.jpg

 

1.Febre mundial, SUVs se tornam bom negócio para marcas

O SUV se tornou o produto principal na maioria das marcas de automóveis em todo o mundo. A febre do utilitário esportivo não é algo localizado, praticamente em todos os principais mercados do globo, a participação dos SUVs é generosa.

O movimento, que começou a ganhar força após a crise mundial de 2008, domina atualmente todos os cenários possíveis –  e impossíveis há algum tempo – do mercado mundial. Marcas de ultra luxo como Bentley e Rolls-Royce nunca antes haviam cogitado ter SUV em seus portfólios para poucos.

Até marcas de carros superesportivos como Lamborghini e agora a Ferrari, não seguirão adiante sem um produto que seja classificado como utilitário esportivo. Dos EUA à China e da Europa aos mercados emergentes, parece que todo mundo agora quer um SUV.

Com um quinto das vendas globais, o SUV deve crescer ainda mais nos próximos anos, especialmente devido ao mercado norte-americano, onde marcas como Ford e Chevrolet deverão eliminar completamente seus modelos de outros segmentos, especialmente sedãs e hatches.

Nem todo mundo aposta nisso, como Honda e Toyota, que investiram recentemente bilhões de dólares em sedãs nos EUA. A ideia, nesse caso, é aproveitar a lacuna que será deixada pelas marcas americanas. De qualquer forma, até estas sabem que os clientes estão migrando para os SUVs.

Na China, os sedãs ainda tem grande participação, mas o que se vê em lançamentos é um grande aumento de utilitários esportivos em todos os níveis, das marcas mais baratas até as mais sofisticadas, algumas exclusivamente com este produto.

Para todos os bolsos

Antes um produto para ‘família’, o SUV passou então a agradar o público feminino, que buscava um carro mais alto, que passava a impressão de ser mais seguro. Além disso, quanto maior o veículo, maior o status.

Então, muitos começaram a buscar os SUVs como uma forma de ascender socialmente. Com o tempo, as marcas passaram a buscar cada vez mais estes clientes nas gamas de entrada, com produtos menores e mais acessíveis. Daí em dia, o que era nicho, como no caso do nosso Ford EcoSport da primeira geração, logo virou moda.

Hoje, não importa o poder aquisitivo do comprador. Há opção de utilitários esportivos para qualquer bolso. Um exemplo recente é o do Lamborghini Urus, que tem 16 das 20 reservas da marca feitas por clientes ricos do Brasil no primeiro semestre. Na outra ponta, o termo “SUV” foi explorado até pela Renault com seu Kwid de menos de R$ 30.000 no lançamento. É aí que as marcas começaram ver a “vaca do dinheiro”, como Carlos Tavares se referiu uma vez à rentável Dacia. Com um porte mais alto, ângulos de entrada e saída ampliados, assim como o vão livre, um utilitário é fácil de nascer.

Algumas marcas pegaram hatches ou minivans, adicionando frente alta e suspensão elevando. Com um tapa aqui e ali, criaram um novo produto com preço superior. Enquanto o original custa entre R$ 50 mil e R$ 60 mil, pode-se vender o “SUV” de R$ 70 mil a R$ 90 mil. Hoje, a média de preços aqui no Brasil entre este último e R$ 100 mil.

Com o uso de plataformas já consolidadas e parte da estrutura dos carros que os originaram, os SUVs se tornam mais rentáveis, segundo eles. Isso sem contar com as projeções de crescimento nos próximos anos. Aqui no Brasil, a estimativa é que em 2022, o mercado terá um milhão de utilitários esportivos.

A VW, por exemplo, estima que dos 10 carros mais vendidos, até três serão SUVs. Mesmo com enorme concorrência, algumas marcas hoje estão praticamente fora do cenário em nível nacional e internacional, por exemplo. A Toyota é uma dessas, já que tanto localmente quanto globalmente, ela não dispõe, por exemplo, de um SUV compacto próprio.

Aqui, a Fiat é outra marca de peso que está ausente desse mercado. Em contrapartida, algumas marcas tem até mais de um no segmento de compactos, que aqui é o que mais cresce. A Renault tem Captur e Duster. A Honda vem com WR-V e HR-V. A líder Jeep emplaca Renegade e Compass com folga. E a briga promete ser boa.



2.Fiat 500 em formato de perua e sucessor do Tipo como SUV

A Fiat planeja cinco lançamentos de impacto
 

A Fiat planeja cinco lançamentos de impacto para o mercado europeu. A marca italiana precisa atualizar seu portfólio com produtos mais eficientes e rentáveis, ainda mais com a atenção da FCA focada nas marcas Alfa Romeo e Maserati, sem contar a Jeep no mercado europeu.

De acordo com a revista inglesa Autocar, a Fiat pretende centrar atenção nos modelos Fiat 500 e Panda, mudando de segmento outros produtos e criando novos. Segundo Olivier François, presidente da Fiat, ampliará o foco nos carros compactos e familiares.

François disse: “A Fiat tem uma dupla missão. A mobilidade urbana é essencial hoje em dia, mas, ao mesmo tempo, significa transporte familiar. No sul da Europa, isso é especialmente verdade ”. O chefe da Fiat quer ampliar a família 500 com um modelo familiar.


3. Kia prepara crossover baseado no compacto Rio

Kia Motors prepara novidades
 

A Kia Motors está preparando mais um crossover, desta vez baseado no compacto Rio. A marca sul-coreana está buscando alterar seu portfólio para obter um produto que possa ser vendido ao lado do Stonic, de acordo com a revista inglesa Autocar.

David Labrosse, chefe de planejamento de produtos da Kia Europa, disse: “O que estamos vendo é se o mercado vai se dividir em posições baixas e altas para SUVs e crossovers e se precisamos de cinco modelos para cobrir o mercado ou quatro e se alguns devem ser elétricos ou não”.


4. Novos Audi A6 Sedan e A7 Sportback iniciam pré-venda no Brasil

No embalo do Audi Q8 (confira aqui nossas impressões ao dirigir), a marca de luxo alemã libera a pré-venda de mais dois produtos, os novos Audi A6 Sedan e A7 Sportback, que partem de R$ 426.990 e R$ 456.990, respectivamente.

A dupla de sedã e fastback premium da Audi chegará ainda em 2019 e trará novidades em termos mecânicos, bem como melhorias em conectividade e segurança. Com lançamento em setembro, a marca liberou apenas poucos carros nesse período. Serão somente 15 unidades do Audi A6 Sedan e 15 exemplares do Audi A7 Sportback. Para atrair a atenção, a dupla chega com atrativo de bônus de R$ 30.000 no usado como troca e as duas primeiras revisões gratuitas.

Ambos chegam ao Brasil com o novo motor EA839 V6 3.0 TFSI que estreia no Audi Q8. Da mesma forma, eles entregam 340 cavalos e 50,8 kgfm, tendo ainda transmissão automática Tiptronic de oito marchas e tração nas quatro rodas Quattro.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
Compartilhe:​

Qual sua opinião? Deixe seu comentário

Notícias Recentes

Pesquisar