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Papa diz que é preciso foco na periferia

Em discurso na favela de Varginha com forte conteúdo social e mensagens políticas, o papa Francisco disse que a “pacificação” não será permanente em uma “sociedade que abandona na periferia parte de si mesma”. Ele exortou ricos e dirigentes políticos a saber “dar a sua contribuição para acabar com tantas injustiças sociais”.
“Nenhum esforço de ‘pacificação’ será duradouro, não haverá harmonia e felicidade para uma sociedade que ignora, que deixa à margem, que abandona na periferia parte de si mesma. Uma sociedade assim simplesmente empobrece a si mesma; antes, perde algo de essencial para si mesma”, discursou Francisco.
“A medida da grandeza de uma sociedade é dada pelo modo como esta trata os mais necessitados, quem não tem outra coisa senão a sua pobreza!”, completou.
O uso da palavra “pacificação” é uma referência às UPPs (Unidade de Polícia Pacificadora), projeto do governo do Rio para diminuir a violência.
Dirigindo-se aos ricos, dirigentes e “a todas as pessoas de boa vontade comprometidas com a justiça social”, Francisco fez um apelo: “Não se cansem de trabalhar por um mundo mais justo e mais solidário! Ninguém pode permanecer insensível às desigualdades que ainda existem no mundo! Cada um, na medida das próprias possibilidades e responsabilidades, saiba dar a sua contribuição para acabar com tantas injustiças sociais!”
“Não é a cultura do egoísmo, do individualismo, que frequentemente regula a nossa sociedade, aquela que constrói e conduz a um mundo mais habitável, mas sim a cultura da solidariedade; ver no outro não um concorrente ou um número, mas um irmão.”

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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