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Os desafios para os empresários na reabertura comercial

Os desafios para os empresários na reabertura comercial

Nesta segunda, a reabertura gradual do comércio chegou ao seu quarto e último ciclo. No que tange ao terceiro setor, nesta fase, estão autorizados a reabrir os bares (poderão funcionar até o horário da meia-noite, apenas na modalidade restaurante) e a ampliação do horário em academias de ginástica. Vale destacar que a reabertura gradual estabelece regras que deverão ser seguidas, como o distanciamento entre os clientes e funcionários, higiene pessoal, sanitização de ambientes, comunicação e monitoramento.

A Fecomércio AM entende que o segmento comercial foi o mais impactado pela crise provocada pela Covid-19. Por causa da pandemia, houve o engessamento econômico e a  imprevisibilidade da retomada afetou as decisões do terceiro setor impactando ainda mais a economia do estado.

Agora, estamos em um processo de retomada, com o quarto e último ciclo de reabertura do comércio ocorrido nesta segunda-feira (6) em Manaus. É preciso obervar que no pós-pandemia, as relações com os clientes vão mudar e junto os procedimentos de venda e gerenciais, as abordagens comerciais e os processos de entrega. O atendimento à clientela sofrerá modificações, pois para evitar aglomerações será dada preferência ao drive-thru e às vendas on-line, com foco na entrega em residências através do delivery, que reduz a disseminação do vírus e o custo operacional.

Todo esse protocolo pós-pandemia foi elaborado e defendido pela Fecomércio AM, que o distribuiu aos empresários do comércio, com o intuito de orientá-los em relação
às regras a serem adotadas nesse período de retomada das atividades. 

Devemos salientar que é uma situação nova, não prevista em nenhum manual de procedimento, mas é uma oportunidade para o comércio se reinventar. Neste momento, os empresários precisam ter criatividade e serenidade na tomada de decisões para que a superação ocorra o mais breve possível.

Redução das perdas do comércio com a reabertura gradativa

Na ultima semana, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) calculou que o início do processo de flexibilização, em diversas regiões do País, reduziu em R$ 9,14 bilhões os prejuízos do comércio nas três primeiras semanas de junho. Se a queda no índice de isolamento social mantivesse o ritmo mais lento dos últimos meses, o varejo teria sofrido com perdas na ordem de R$ 42,83 bilhões, nos 19 primeiros dias de junho. Com a flexibilização da quarentena, contudo, esse montante recuou para R$ 33,69 bilhões.

Ao final de março, no auge do distanciamento, o comércio chegou a registrar perda semanal de R$ 23,12 bilhões. Desde então, tanto os segmentos do chamado varejo essencial, como mercados e farmácias, quanto àqueles considerados não essenciais, como vestuário e calçados, apresentam tendência de redução nos registros semanais negativos.

A equipe econômica da Confederação Nacional do Comércio também apresentou os cálculos/previsões referentes às perdas do comércio amazonense com e sem a flexibilização. No cenário, de não retomada da atividade comercial, as perdas do terceiro setor no estado seriam de aproximadamente R$ 401,85 milhões, com a flexibilização e reabertura gradual do comércio a previsão é que as perdas acumuladas cheguem a R$ 213,22 milhões, ou seja, uma redução de R$ 188,63 milhões.

De acordo com o economista da CNC responsável pelo estudo, Fabio Bentes, em nível nacional, o índice de isolamento social no Brasil tem recuado sucessivamente, após atingir 63% na segunda metade de março. “As restrições ao fluxo de consumidores seguem ditando o ritmo das perdas impostas ao varejo, ao longo da pandemia. Dados da consultoria Inloco mostram que o mês de junho se iniciou com uma média semanal inferior a 40%”, destaca Bentes.

O presidente da CNC, José Roberto Tadros, lembra que a quarentena significou, para o comércio, uma inédita interrupção das operações na maior parte dos estabelecimentos comerciais do Brasil, além de reduzir, drasticamente, a circulação de consumidores nas lojas, por conta do isolamento social.

Fecomércio

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