O surgimento de uma nova subvariante do coronavírus, a Ômicron BQ.1, reacendeu um sinal de alerta em todo o mundo após um período de queda acentuada e estabilidade do número de novos diagnósticos de Covid-19.
Especialistas acreditam que o Brasil se encaminha para uma nova onda de casos nas próximas duas a três semanas, com aumento mais acentuado em dezembro. Porém, algumas medidas individuais podem contribuir com a prevenção da doença, evitando os casos e achatando a curva epidemiológica.
De acordo com a médica infectologista Ana Helena Germoglio, o mais importante neste momento é garantir o calendário de vacinação em dia, com todas as doses de reforço disponíveis aplicadas, e proteger as pessoas imunossuprimidas.
Reforço vacinal
Uma das maiores preocupações em torno da BQ.1 é o seu potencial de escape imune. Ela consegue fugir de maneira relativamente fácil da imunidade produzida tanto pelas vacinas quanto por infecções anteriores.
A dose de reforço é uma ferramenta importante para garantir níveis mais altos de proteção contra o vírus. Dados da França, um dos países com maior circulação da nova subvariante, mostram que as taxas de hospitalização e óbitos seguem estáveis. O indicador é atribuído à vacinação no país.