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Nível de empregos permanece estável

Em março de 2014 o nível de empregos permaneceu praticamente estável em relação ao mês anterior, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho e Emprego divulgados nesta quinta-feira (17). No período o saldo da comparação entre demissões e contratações foi de 472 vagas a menos, uma variação de -0,10% em relação a fevereiro. Já no acumulado do trimestre, a variação foi de -0,41%, enquanto foi registrado crescimento de 3,82% em 12 meses.
A avaliação setorial também registrou pouca variação na comparação mensal. A construção Civil foi o setor que mais perdeu postos de trabalho, com saldo negativo de 539 empregos. A marca é 1,45% menor que a registrada no mês de fevereiro. No acumulado de março a janeiro o saldo também foi negativo: -1.415 empregos, número que representa queda de 3,7% em relação a igual período do ano anterior. A variação positiva só acontece na comparação anual, na qual foi registrado aumento de 5,79% no nível de emprego nos últimos 12 meses.
O comércio também perdeu vagas em março. De acordo com o Caged, o varejo apresentou perda de 283 vagas – variação de -0,30% em relação a fevereiro. Nos três primeiros meses de 2014, entre contratações e demissões o setor perdeu 1.306 postos de trabalho, uma queda de -1,38%. Em 12 meses, porém, a alta é de 5,30%
A indústria e o setor de serviços apresentaram uma ligeira alta na geração de empregos com a abertura de 44 e 315 vagas, respectivamente. No entanto, a variação em relação ao mês anterior foi mínima. A indústria registrou +0,03% e serviços +0,18%. No acumulado de março a janeiro houve variação de 0,26% no setor de serviços e 0,16 na indústria.

Copa
A expectativa do governo é de que os preparativos e a realização da Copa do Mundo entre junho e julho gere 175 mil empregos formais. A estimativa foi feita nesta quinta-feira (17), pelo ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias. “Estamos iniciando agora o processo de construção e montagens das ações que vão ser desenvolvidas e os serviços, que estão contratando trabalhadores para a Copa”, disse.
Segundo ele, esses trabalhadores serão contratados de forma temporária, mas podem continuar após a realização do mundial de futebol. “Muitos permanecerão, porque os estádios continuarão funcionando. Eles são hoje grandes centros de eventos. Normalmente quando se contrata um número tão grande e na medida em que as pessoas se adaptam aquele tipo de trabalho, elas ficam (no emprego), porque vivemos um período de pleno emprego. Aquele que demonstrar qualidade para o exercício de funções certamente vai continuar”, avaliou.
O ministro participou nesta quinta da divulgação dos dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) referente a março, que registrou o pior desempenho para o mês desde 1999, com a geração de apenas 13.117 vagas. Apesar do desempenho, Manoel Dias disse que o governo mantém a estimativa de geração de emprego para o ano. “A contratação (da Copa) é excepcional. Ela fica fora daquela que já temos, que deve gerar no decorrer deste ano em torno de 1,5 milhão de novos postos de trabalho”, disse.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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