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‘Não falo nem amarrada’

A presidente Dilma Rousseff evitou falar nesta quinta-feira (27) sobre sucessão presidencial. Em um café da manhã com jornalistas, no Palácio do Planalto, Dilma repetiu a expressão usada por ela desde que chegou ao Planalto: “Sobre sucessão, não falo nem amarrada.”
“Se eu falasse sobre isso, ao fim de dois anos de meu governo, estaria antecipando o fim do meu mandato. Eu vou governar até o dia 31 de dezembro de 2014”, reforçou.
Outro assunto evitado por Dilma, apesar de indagada, foi defesa por parte de alguns petistas mais tradicionais, de que o nome do partido para disputar as eleições seria o do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva .
A candidatura de Lula, para setores do partido, teria potencial para levantar o prestígio da legenda, abalada pelas condenações dos envolvidos no mensalão, além de ser uma instância de defesa do próprio ex-presidente, atacado por denúncias de corrupção que teriam sido praticadas em seu governo.
No encontro, Dilma tratou de fazer uma defesa do PT. “O PT deu e dá grandes contribuições ao país. Isso não significa que o partido não cometeu erros, mas o Brasil deve muito a tudo que o PT fez”, disse a presidente, que, nos bastidores, é criticada por descolar sua imagem da sigla. “Falo do PT que é o meu partido, do qual sou filiada”, disse a presidente.
Na semana passada, em encontro com governadores, Lula negou que tivesse a intenção de se candidatar. No entanto, as denúncias da operação Porto Seguro, que atingiram membros da presidência da República nomeados por Lula, e do vazamento das informações que teriam sido prestadas pelo publicitário Marcos Valério, ligando Lula ao esquema do mensalão, reforçaram a ideia da candidatura dentro do partido.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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