Em sua fala inicial na CPI da pandemia, Osmar Terra (MDB-RS) se defendeu de ter subestimado a pandemia: “As previsões foram feitas baseadas nos fatos que existiam na época, em março.”
Ao se posicionar contra o isolamento social, Osmar Terra disse que “a política infectou a ciência” e que não poderia ficar de braços cruzados vendo coisas erradas acontecerem. Aziz rebateu: “alguns políticos infectaram a ciência”.
O Relator da CPI da Pandemia, senador Renan Calheiros (MDB-AL), perguntou ao deputado Osmar Terra (MDB-RS) sobre o suposto gabinete paralelo. A CPI exibiu vídeo que mostra diversos médicos, o presidente Bolsonaro e o deputado sem a presença do então ministro da saúde Eduardo Pazuello.
Em resposta a Renan Calheiros (MDB-AL), Osmar Terra afirmou que o presidente Jair Bolsonaro pode ouvir especialistas, assim como qualquer autoridade. “Isso não significa que haja gabinete paralelo”, ressaltou.
O relator da CPI da Pandemia, senador Renan Calheiros (MDB-AL), perguntou ao deputado federal e médico Osmar Terra (MDB-RS), se o número alto de mortos na busca pela imunidade de rebanho seria defensável. O deputado reafirmou que nunca defendeu imunidade de rebanho como estratégia para o enfrentamento à pandemia.
Osmar Terra disse não acreditar que sua visão sobre imunidade de rebanho tenha influenciado diretamente a gestão federal. Segundo ele, Bolsonaro ouve diversos especialistas. “Coincidimos sim na condenação ao lockdown.”
Osmar Terra negou ter defendido a imunidade coletiva como método para acabar com a pandemia: “A imunidade de rebanho nunca foi uma estratégia, é uma constatação de como termina uma pandemia. Isso está em todos os livros.”
Fonte: Agência Senado Foto/Destaque: Divulgação