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Mobilização Democrática (MD) é o mais novo partido

Há um ano e seis meses das próximas eleições a movimentação partidária já é considerada intensa por parte daqueles que pretendem disputar algum mandato em outubro de 2014. No campo dos partidos políticos, a movimentação, ontem, ficou por conta da fusão do Partido Popular Socialista (PPS) e o Partido da Mobilização Nacional (PMN). A oficialização do ato se deu em Brasília, durante reunião entre os dirigentes das agremiações partidárias. Da fusão, surgiu um novo partido, o Mobilização Democrática (MD). Por sinal, essa denominação foi a mesma que foi tentada em 2006 quando PPS e PMN tentaram se fundir pela primeira vez, mas não conseguiram.
Na reunião de Brasília, também ficou decidido que a nova sigla será presidida pelo ex-presidente do PPS, deputado Roberto Freire e o deputado paranaense Rubens Bueno, vai acumular as funções de secretário-geral e líder do MD. Para a vice-presidência deve ser indicado um membro do PMN. Outra decisão foi com relação ao tempo de mandato desses dirigentes: dois anos, com direito à reeleição.
Para efetivar a vida do novo partido os dirigentes, logo após a reunião, registraram em cartório a ata, o estatuto e a composição nacional. A idéia é formalizar o processo no Tribunal Superior Eleitoral ainda esta semana. De acordo com deputados de ambos os partidos a fusão só iria ser realizada no meio do ano, porém, foi antecipada devido a movimentação de membros do Congresso para aprovar a proposta que restringe o acesso ao fundo partidário e ao tempo de televisão aos novos partidos.
De acordo com o deputado Luiz Castro, único representante do PPS na Assembléia Legislativa do Amazonas, o MD surge como uma nova força política, com visão democrática e efetivo compromisso com as mudanças que o País precisa. O parlamentar ressalta também que os opositores da nova sigla, específicamente, o Palácio do Planalto, quer manter a polarização entre PT e PSDB, nas próximas eleições, sem dar chance para novas alternativas. Como exemplo, Luiz Castro que está em Brasília e participou da reunião de fusão, citou a candidatura do governador de Pernambuco Eduardo Campos. “Precisamos mudar esse jogo de cartas marcadas”, disse.

Janela

Para quem está pensando em deixar o atual partido a criação do MD vem em bom momento. A partir de agora abre-se um prazo de 30 dias para que os políticos se mudem para a nova agremiação sem o risco de perder o mandato. Esse prazo, no vocabulário político é conhecido como “janela”. Devido a essa “janela”, tem gente apostando alto e considera que muitos insatisfeitos deverão migrar para o MD. Dirigentes paulistas, por exemplo, citam o ex-governador de São Paulo, o tucano José Serra como provável estrela do MD. Em Manaus, o prefeito Arthur Neto, também do PSDB, está na mira do MD. Junto com ele, se efetivada a mudança, vários vereadores acompanhariam o prefeito.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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