O governador, Wilson Lima, disse ontem durante o lançamento do Plano Safra Amazonas 2019/2020, que seu governo já investiu mais no setor primário, nos seis primeiros meses de 2019, do que todo o recurso destinado para o setor durante o ano passado. A cerimônia aconteceu, no Centro de Convenções do Amazonas Vasco Vasques, zona centro-sul de Manaus. “No ano passado, nos 12 meses, o Governo aplicou R$ 90 milhões no setor primário. Só nesses primeiros seis meses, o atual Governo do Estado já aplicou mais de R$ 100 milhões no setor”, afirmou o governador. “O investimento do Governo do Estado no setor é algo na ordem de R$ 250 milhões para 2019. Tudo isso para ajudar o pequeno produtor, dar assistência técnica, garantindo a linha de financiamento e também ajudando no processo de comercialização”, explicou Wilson Lima, que lembrou ainda que o Governo retomou, depois de cinco anos, o pagamento da subvenção econômica da juta e malva, o que significa R$ 5 milhões de investimentos. Além disso, está garantida a distribuição de 40 toneladas de sementes, ano que vem. Durante a cerimônia Wilson Lima ainda assinou decretos na ordem de aproximadamente R$ 15 milhões para recuperação de ramais e vicinais, além de anunciar o lançamento da 41ª Exposição Agropecuária do Amazonas (Expoagro).
Farelo I
Foi instalado ontem (17) na Aleam, uma comissão especial com objetivo de viabilizar projetos entre o grupo AMAGGI e produtores rurais objetivando a utilização do farelo de soja, casca de soja, milho, caroço de algodão, farelo (cuim) de arroz e fertilizantes produzidos pelo grupo em Itacoatiara. A comissão surgiu devido Vereadores e trabalhadores da produção rural do município, procurarem o deputado Sinésio Campos solicitando ajuda e alegando a recusa do AMAGGI, na comercialização de farelo e da casca de soja para os produtores rurais, destinados a alimentação animal.
Farelo II
Como primeiro resultado da comissão, ficou confirmado para o dia 29 de julho reunião com diretores do grupo AMGGI que virão de Mato Grosso. A Comissão irá propor alternativas de desenvolvimento econômico aos produtores e criadores que necessitam da venda desses insumos. “É de extrema importância a potencialização do setor primário. O objetivo agora é que esse grupo possa consolidar essas informações para apresentar uma boa proposta ao grupo AMAGGI como os preços dos insumos que são vendidos no Amazonas”, finalizou o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Amazonas (FAEA), Muni Lourenço.
Benefícios I
Em reunião realizada em Porto Velho (RO), terça feira (16), o superintendente da Suframa, Alfredo Menezes, reforçou ao governador do Estado, Marcos Rocha, empresários e empreendedores, o interesse da autarquia em colaborar para que o setor produtivo do Estado possa resgatar os benefícios garantidos a eles, por estarem em área de abrangência da Suframa. "Temos buscado parcerias com Sebrae, ouvido Federação do Comércio, Federação da Indústria, Câmara de Dirigentes Lojistas porque podemos ajudar, e muito, o empreendedor a resgatar os benefícios que eles têm direito", disse.
Benefícios II
Durante a reunião em Porto Velho (RO), o superintendente da Suframa, Alfredo Menezes, ouviu do governador Marcos Rocha, que além dos benefícios fiscais da Suframa, também é necessário tratar de investimentos em infraestrutura, "como a duplicação da BR-364, da saída para o Pacífico e, ainda, precisamos da BR-319, que vai ser resolvida. Isso nos dará um apoio e reforçará o que já nos disse o presidente Jair Bolsonaro, ao afirmar que 'Rondônia é estratégico para o Brasil'. E basta vermos no mapa a localização privilegiada do nosso Estado", afirmou.
PIB de 0,5%
O Monitor do PIB-FGV, aponta, nas séries dessazonalizadas, crescimento de 0,5% do PIB em maio, na comparação com abril; e retração de 0,8% no trimestre móvel findo em maio (mar-abril-mai), em comparação ao trimestre findo em fevereiro (dez/18-jan-fev/19). Na comparação interanual, a economia cresceu 4,3% em maio e 0,5% no trimestre móvel findo em maio.“O crescimento de 0,5% da economia em maio, segundo o Monitor do PIB-FGV, interrompe uma sequência de três quedas do PIB”, afirma Claudio Considera, coordenador do Monitor do PIB-FGV.
Oportunidade
O governador Wilson Lima disse nesta terça-feira (17) que a visita do presidente Jair Bolsonaro, prevista para 25 de julho, será importante para o Amazonas e uma grande oportunidade de mostrar o papel da Zona Franca de Manaus (ZFM) na economia brasileira e no desenvolvimento do país. “A visita é importante para que o presidente possa ouvir o setor produtivo, para que ouça o empresário, a sociedade civil organizada, ouça o governo e entenda a importância da ZFM”, disse Wilson Lima.
Na fronteira I
Geração de emprego e renda, segurança, recuperação de estradas vicinais, erradicação de lixões e a criação de um free shop em Tabatinga são algumas das demandas que vão orientar a formulação de um plano de desenvolvimento à quela região, por meio do Núcleo para o Desenvolvimento da Área de Fronteira do Amazonas (Niffam), ligado à Seplancti. “Precisamos levar políticas públicas assertivas para as populações da região de fronteira”, resumiu a secretária executiva de Ciência e Tecnologia da Seplancti, Tatiana Schor.
Na fronteira II
O Amazonas compartilha cerca de 3 mil quilômetros de fronteiras com Peru, Colômbia e Venezuela, o entorno da região fronteiriça abrange 21 municípios amazonenses. Para redimensionar as políticas para a fronteira, o Niffam passará por uma reestruturação, adiantou a secretária, que prevê a revisão do decreto de criação do programa e do regimento interno, além de articulações para novas parcerias, diagnóstico da rede urbana da região de fronteira e a criação do Plano de Desenvolvimento e Integração da Fronteira, entre outras ações.
“O investimento do Governo do Estado no setor é algo na ordem de R$ 250 milhões para 2019” – Wilson Lima – governador do Amazonas – durante o lançamento do Plano Safra Amazonas 2019/2020
“É de extrema importância a potencialização do Setor Primário no Amazonas” – Muni Lourenço – presidente da FAEA – na Aleam, durante a instalação de uma comissão destinada a discutir o setor primário