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Infraestrutura anima segmento

As obras de ampliação, reparos e construção de portos, aeroportos, estradas e outros empreendimentos voltados para a melhoria da infraestrutura no país estimulou os empresários da indústria de materiais de construção a planejarem maior investimento no setor em 2014.
É o que revela a pesquisa mensal da Abramat (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção). A taxa que mede a intenção de investir do setor nos próximos 12 meses atingiu 74% em dezembro, o que representa elevação de 12 pontos percentuais na comparação com novembro.
“A melhoria na intenção de investimentos está associada com a expectativa positiva para o segmento de infraestrutura no próximo ano”, justificou por meio de nota o presidente da Abramat, Walter Cover.
A pesquisa indica que quase a metade dos consultados (48%) avaliou que, em novembro, o resultado das vendas foi bom. Para 17%, o resultado foi muito bom e essa mesma proporção de entrevistados classificou o desempenho do setor no período como regular. Catorze por cento consideraram o resultado ruim e apenas 5% opinaram que as vendas foram muito ruim.
Para dezembro, 45% indicaram expectativa de vendas em nível regular, mesma classificação apontada por 43% dos consultados sobre a expectativa para janeiro de 2014. O percentual de empresários que acreditam que as vendas serão boas no primeiro mês de 2014 chegou a 43%. Doze por cento acreditam que as vendas serão ruins e 2% esperam cenário muito ruim.
Na sondagem sobre o que os empresários esperam das ações de governo para o desenvolvimento do setor a médio prazo, a maioria (67%) demonstrou que está indiferente. O levantamento informa ainda que a Utilização da Capacidade Instalada manteve-se estável em 82%.

Mercado

O INCC-M (Índice Nacional de Custo da Construção do Mercado) encerrou o mês de dezembro com alta de 0,22% ante 0,27%, em novembro. No acumulado do ano e dos últimos 12 meses, o índice alcançou 8,05%.
Elaborado pela Fundação Getulio Vargas, o INCC-M afere a evolução dos custos de construções habitacionais. É uma estatística contínua, de periodicidade mensal para os 18 municípios das seguintes capitais de Estados do país: Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Maceió, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória.
Foram constatadas reduções no ritmo de remarcações de preços tanto em relação a materiais, equipamentos e serviços (de 0,29% para 0,23%) quanto nos números referentes a mão de obra (de 0,25% para 0,21%).
Nos últimos 12 meses, o que mais pesou no custo das obras foi a mão de obra com alta de 9,7%. Já a compra de materiais, uso de equipamentos e serviços onerou os gastos em 6,32%.
Entre os principais itens com decréscimo estão os produtos para acabamento (de 0,62% para 0,32). Em sentido oposto, houve maior pressão no segmento de serviços, com destaque para refeições pronta no trabalho (de -0,26% para 0,34%.)
A nota técnica da FGV justifica que o valor pago pela mão de obra perdeu força em razão do dissídio coletivo ocorrido no Recife. Seis das sete capitais onde é feita a pesquisa apresentaram queda na velocidade de aumentos: Brasília com -0,05% ante 0,12%; Belo Horizonte, com 0,04% ante 0,23%; Recife com 2,29% ante 2,71%; Rio de Janeiro, com 0,21% ante 0,23%; Porto Alegre com 0,03% ante 0,09% e São Paulo com 0,11% ante 0,12%. Houve elevação apenas em Salvador, com a taxa passando de 0,09% para 0,28%.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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